Vai ser entre os dias 18 e 22 de fevereiro de 2008 o Festival Brasileiro de Trombonistas (antigo Encontro Brasileiro de Trombonistas), em São João Del Rei, MG. O Professor Sergio Rocha, um de nossos representantes no estado de Minas Gerais, professor na Universidade federa de São João Del Rei – MG está empenhado a meses na realização do Festival, captando os recursos necessários para tal e também providenciando toda a estrutura necessária para a realização das atividades que ocorrerão neste período. A taxa de inscrição será de R$ 120,00 (cento e vinte reais) a ser paga em dinheiro no ato da inscrição, no dia de chegada (18/02/2008). Neste ato o inscrito receberá o Crachá e também a autorização para o Alojamento. O Festival terá cerca de 100 (cem) vagas no Alojamento. Aos que optarem por hospedagem em Hotéis ou Pousadas na cidade, pedimos que aguardem até 15/01/2008. Data em que informaremos a lista de Hotéis e/ou Pousadas (telefones e endereços) para que façam suas reservas. Já temos a confirmação dos seguintes artistas internacionais, nacionais e grupos: Nathaniel Brickens (clássico e Coral de Trombones), Brandt Attema (trombone baixo), Tony Backer (clássico e jazz), Renato Farias, Radegundis Feitosa, Joao Luiz Areias, Alciomar de Oliveira, Julio Rizzo, Wilson Dias, Nilsinho Amarante, Trombominas, Coral de Trombones da UFMG, Brazilian Trombone Ensemble, Trombonada, Quarteto de Trombones da Paraíba, Trombones de Maceió, etc. O Trombone como todos os instrumentos de sopro, tem a sua origem em troncos ocos e cornos de animais. Esses instrumentos tinham como fim produzir sons para fins mágicos, religiosos, festivos, guerreiros, ou simplesmente estéticos. O aparecimento do trombone de varas dá-se no séc. XV entre 1420 e 1440 e provavelmente os seus primeiros construtores serão flamengos que fabricavam instrumentos de sopro para a corte de Borgonha. Os primeiros Trombone tinham pequenas campânulas em forma de funil, forma que se manteve até ao sec. XVIII, altura em que se alargaram mais. O diâmetro do seu tubo era bastante estreito (cerca de 10mm), sendo o mecanismo de hoje da vara deslizante o mesmo desde o sec. XV. O Trombone da idade média tinha o nome de sacabucha. A sacabuxa, criada durante o século xv, foi o antecessor do trombone e o primeiro instrumento da família dos metais a conseguir tocar cromaticamente. A sacabuxa difere do trombone contemporâneo essencialmente no tamanho da sua tubagem e campânula. Consequentemente, a capacidade de produzir grandes contrastes dinâmicos era bastante inferior. Devido ao seu som de qualidades quase vocais, foi vista por muitos compositores como um instrumento sagrado. Inicialmente era usada em serviços religiosos, sobretudo devido ao seu som melodioso. Durante o século XVI, a música de dança renascentista desenvolveu-se na área que hoje em dia tem o nome de Europa e a sacabuxa começou então a ser utilizada em eventos relacionados com este novo genero de música. Giovanni Gabrieli (1557-1612) foi um dos primeiros compositores a utilizar o trombone na música de concerto. Em Veneza, na Catedral de St. Mark’s, ele tinha 6 trombonistas profissionais ao seu dispor. Na altura em que Bach morreu (1750), os trombones começaram a perder a sua identidade. Os compositores clássicos, como Mozart e Hydn, usaram o trombone. A partir do sec. XVI o Trombone começa esporadicamente para representar acontecimentos profundamente religiosos ou sobrenaturais. Com o passar dos anos, a sacabuxa foi aumentando o tamanho da sua tubagem e campânula, ao sabor das necessidades sonoras das obras que se iam escrevendo, transformando-se aos poucos no trombone contemporâneo. Johan Sebastian Bach, usou trombones em 15 das suas cantatas, e durante o período barroco foi desenvolvida uma família de instrumentos que se adaptavam as tessituras vocais, constituída por trombone soprano, alto, tenor e baixo. Infelizmente, o trombone soprano quase não é utilizado nos dias de hoje devido ao desenvolvimento da trompete. Com o aproximação do século XIX, Beethoven utilizou um trio de trombones na sua quinta sinfonia, desde aí, o trombone ganhou popularidade e importância a ser um elemento regular das bandas da corte e da cidade, era utilizado conjuntamente com as trompetes como suporte de vozes nas igrejas. Até ao sec. XVI era quase impossível encontrar composições específicas para Trombone, no entanto eram requisitados frequentemente para fazer dobragem das vozes. Andrea Gabrieli e Giovanni Gabrieli compuseram sazonnes para agrupamentos de metais (Trompetes e Trombones). Até ao séc. XVIII o trombone não fazia parte de orquestras era integrado apenas em pequenos agrupamentos. A partir deste sec. O Trombone começou a ser utilizado por exemplo por Mozart nas suas óperas e em música sacra. Durante o sec. XIX existe a tendência para os trombone alto e baixo desaparecerem, mas esse abandono foi apenas uma fase de transição. Porque em 1840 na Sinfonia fantástica , Berlioz usa os três modelos ( alto, tenor, baixo) e mais tarde Wagner junta-lhe o Trombone Contra Baixo. No Romantismo esperava-se uma grande evolução. Berlioz estabelecia as bases da Orquestra Moderna que com poucas variações chegava até então. Na época os instrumentos respondiam com um máximo, as exigências de registro, sonoridade, intensidade, etc. Ao largo de grande parte do século XIX melhoraram muito as possibilidades dos instrumentos, em concreto os de sopro. Os sistemas foram melhorados. Com mais e melhores chaves que possibilitava uma digitação mais cómoda, dando também uma possibilidade de alcançar todas as notas cromáticas com a mesma prestação, mais rápido e com várias opções para a mês ma nota. Apareciam ai as primeiras surdinas. O Trombone tem um papel de grande relevo nas Sinfonias de Gustav Mahler, Franz Shubert, Anton Bruckner, Gustav Holst em Os Planetas , etc... Para além da música erudita o trombone é também utilizado no Jazz, onde se começaram a por à prova as capacidades de improvisação e criatividade dos executantes. Para maiores informações sobre o trombone visite: Trombones de Brasília , Trombone USA e Trombones On Line. Sobre o Festival em São João Del Rei, seguem os contatos:
Renato Farias – presidente
ABT – Associação Brasileira de Trombonistas
*(11) 7396.3086 *(telefone celular particular)
MSN : renatodotrombone@hotmail.com
Sergio Rocha – Coordenador Pedagógico do FBT2008
(31) 9952-2566
MSN psiqsergiorocha@hotmail.com
E-mail (1) (institucional): sergiorocha@ufsj.edu.br
E-mail (2): trombosergio@yahoo.com.br
Renato Farias – presidente
ABT – Associação Brasileira de Trombonistas
*(11) 7396.3086 *(telefone celular particular)
MSN : renatodotrombone@hotmail.com
Sergio Rocha – Coordenador Pedagógico do FBT2008
(31) 9952-2566
MSN psiqsergiorocha@hotmail.com
E-mail (1) (institucional): sergiorocha@ufsj.edu.br
E-mail (2): trombosergio@yahoo.com.br