Paris, cidade meia-luz

Balada não é a primeira coisa que vem à cabeça quando se pensa em Paris. Nem a segunda, a terceira ou a quarta. A noite parisiense é forte por seus monumentos, cinemas, bares e restaurantes. Visto tudo isso, diminua um pouco a luz. E aumente - consideravelmente - o som. Amantes de jazz e blues sabem que na cidade há lugares que representam internacionalmente esses estilos, como o Caveau de la Huchette (5 Rue de la Huchette), Le Réservoir (16 rue de la Forge Royale) e o La Bellevilloise (19-21 rue Boyer). Aficionados por música eletrônica também têm diversão garantida: em setembro, rola Techno Parade, com seu som digitalizado pelas ruas de Paris. House music mais comercial toca no Queen (102 Av des Champs-Elysées). Há opções de house, techno e electro em clubes menores como o Pulp (25 Bd Poissonnière) e o Le Triptyque (142 Rue Montmartre). Neste, também ocorrem noites de hip-hop, assim como em outro clube, o Batofar (11 Quai François Mauriac). Já o eletro rock tem de ser no Le Paris Paris (5 Avenue de L''''Opera), templo de modernos e hypados. Gratuito, mas restrito quanto à freqüência. Crème de la crème dos clubes de música eletrônica, o Rex (5 Bd Poissonnière) tem Laurent Garnier como DJ residente e uma das melhores acústicas de Paris (o que, para gênero, não é detalhe). Quem prefere dançar com parceiro pode ir ao Le Saint (7 Rue St-Séverin) e ao Le Globo (8 Bd de Strasbourg). Swing, be-bop e rock''''n''''roll (depois de concertos de jazz) no Le Slow Club (130 Rue de Rivoli). Discoteca convencional: Le Divan du Monde (75 Rue des Martyrs). Clássico jazzístico: Charmosa, a Rue de la Huchette emprestou o nome a um dos locais mais conhecidos de jazz e blues, o Caveau de la Huchette. O público cativo costuma ter de 30 anos para cima. Balada na rua: Desde que milhares de pessoas lotaram a Praça da Bastilha em 1998, na primeira edição da Techno Parade - versão parisiense da Love Parade de Berlim -, todo mês de setembro tem um dia dedicado ao evento, que transforma as ruas de Paris em uma gigantesca discoteca de música eletrônica. E no canal: Sob o sol, o Canal de Saint Martin é quase bucólico. Mas às suas margens e no mesmo prédio do Corpo de Bombeiros fica o Le Point Éphémère (200 Quai de Valmy; www.pointephemere.org), um eclético centro de cultura - ou dinâmicas artísticas, na tradução literal. Ali tem arte, gastronomia, espetáculo e, claro, balada. Nas pick ups do pub, apenas DJs de primeira dão o som, alternativo. Para um público idem. Que gosta de cervejas holandesas e inglesas. (Estado de São Paulo).

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