tag:blogger.com,1999:blog-34730307556323333142024-03-19T04:34:53.339-07:00Jazzseen NewsJohn Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.comBlogger79125tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-87299771062581027122010-03-05T03:43:00.000-08:002010-03-05T03:45:21.716-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnwzDMLMcoE_UrwiLM1UAh3OrJhTdJ46mIT1NY3-98b3k3fYbKiky-TN-CdpKo26IR7L7KObrprVKgzjk-PnxzHIgees-HukTNdv9qhY2HsUFTu0SUaN2nm-R2e_4iwb2MN7-RQFR6W-2r/s1600-h/ceu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnwzDMLMcoE_UrwiLM1UAh3OrJhTdJ46mIT1NY3-98b3k3fYbKiky-TN-CdpKo26IR7L7KObrprVKgzjk-PnxzHIgees-HukTNdv9qhY2HsUFTu0SUaN2nm-R2e_4iwb2MN7-RQFR6W-2r/s200/ceu.jpg" width="173" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #f1c232;">Cantora Céu faz participação em álbum do jazzista Herbie Hancock</span> - O ícone do jazz Herbie Hancock reuniu mais um elenco estelar para dar seguimento multimídia a sua homenagem a Joni Mitchell, pela qual recebeu um Grammy. Entre os colaboradores está a brasileira Céu. O álbum "The Imagine Project" pretende unir "uma miríade de culturas através da canção e da expressão criativa positiva", segundo comunicado. Os colaboradores incluem a cantora pop Pink, o guitarrista Jeff Beck, a citarista indiana Anoushka Shankar, o grupo folk irlandês The Chieftains e o roqueiro colombiano Juanes. O álbum autofinanciado será lançado em 22 de junho pelo selo próprio do pianista, Hancock Records, e será divulgado com uma turnê mundial descrita por uma porta-voz como "extensa". Já foram marcadas datas de alguns dos shows: no Carnegie Hall, em Nova York, em 24 de junho, e no Hollywood Bowl em 1o de setembro. Hancock acumulou muita milhagem aérea na tentativa de gravar cada canção no país de origem de seu colaborador. O documentarista premiado com o Oscar Alex Gibney ("Um Táxi para a Escuridão") o acompanhou nas viagens, gravando imagens para uma potencial exposição online e em um filme. Ele viajou a Mumbai para gravar com Shankar a faixa "The Song Goes On", que também inclui a cantora de R&B Chaka Khan, o saxofonista de jazz Wayne Shorter e um grupo de músicos indianos. Hancock e Shorter se reencontraram em Londres para gravar com Beck, Pink e Seal um cover de "Don't Give Up", de Peter Gabriel. Outras escalas incluíram Paris, para gravações com Beck e os músicos africanos Tinariwen, Oumou Sangare, Lionel Louke e Kinono No. 1; Dublin, para gravar com The Chieftains; Miami, com Juanes, e São Paulo, com a cantora brasileira Céu. Também foram recrutados o roqueiro Dave Matthews e o casal de guitarristas de blues Derek Trucks e Susan Tedeschi. Hancock, que completa 70 anos em abril, foi o vencedor inesperado do Grammy de álbum do ano, em 2008, por "River: The Joni Letters", lançamento que passara relativamente despercebido e que incluía participações da própria Joni Mitchell, Leonard Cohen, Tina Turner, Corinne Bailey Rae, Luciana Souza e Norah Jones, esta meia-irmã de Anoushka Shankar. (<span style="color: #f1c232;">Fonte</span>: Reuters). </div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-15672061558105743612010-02-11T08:33:00.000-08:002010-02-11T08:33:25.876-08:00<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirTR4jvE2IqMm6L_A8tNDo5v2DpjMCp2WvCtTmi0k2V90t_xnGzkv0Jn8cY3NSCcmtovGDwj_L7taIYJjN86AhhyuZndCB6OP-iHblMbKB6PYU_gCvmknPQK9JPzUTw_vW0PbHKrgzXssf/s1600-h/dankworth.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ct="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirTR4jvE2IqMm6L_A8tNDo5v2DpjMCp2WvCtTmi0k2V90t_xnGzkv0Jn8cY3NSCcmtovGDwj_L7taIYJjN86AhhyuZndCB6OP-iHblMbKB6PYU_gCvmknPQK9JPzUTw_vW0PbHKrgzXssf/s200/dankworth.jpg" width="147" /></a><span style="color: #f1c232;">Lenda do jazz britânico John Dankworth morre aos 82 anos</span> - O saxofonista John Dankworth, um dos principais músicos de jazz britânico por mais de meia década, morreu neste sábado, 07/02/2010, aos 82 anos, informou seu agente no domingo. Ao longo de sua carreira, Dankworth trabalhou de perto com lendas do jazz como Nat King Cole, Ella Fitzgerald e Oscar Peterson. Ele também compôs o tema para a clássica série de televisão "The Avengers", dos anos 1960. O músico, descrito pela revista Jazzwise como "uma das figuras totêmicas do jazz britânico", morreu em um hospital londrino no sábado de causa não revelada. Nascido em Essex, sudeste da Inglaterra, em 1927, Dankworth tocou a clarineta antes de entrar na prestigiosa Royal Academy of Music em Londres, aos 17 anos. Inspirado pelo saxofonista de jazz americano Charlie Parker ele trocou de instrumento e logo passou a compor, a fazer arranjos e a gravar música nos dois lados do Atlântico. Ele recebeu o título de "Sir" em 2006 pelos serviços prestados à música. </div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-89665605655508415632009-10-14T04:01:00.000-07:002009-10-14T04:04:03.224-07:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm3PvjNnDi8Va0Op_w2hsBWFxaotPyq3Y6GfW27His_82mlUPR3UQKNrujZRxY-yrfgM-JZL0gpBTekNYoNT-pZp-hOAUg9atx4809mGFZD3WFLnDuC0PP4_r1u84LKjdF_iLEiJbvh7tx/s1600-h/Chorinho-CandidoPortinari-full.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 152px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392409402438374050" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm3PvjNnDi8Va0Op_w2hsBWFxaotPyq3Y6GfW27His_82mlUPR3UQKNrujZRxY-yrfgM-JZL0gpBTekNYoNT-pZp-hOAUg9atx4809mGFZD3WFLnDuC0PP4_r1u84LKjdF_iLEiJbvh7tx/s200/Chorinho-CandidoPortinari-full.jpg" /></a> <span style="color:#ffcc33;">Chorinho ganha noites paulistanas</span> - Ritmo tipicamente brasileiro, o chorinho --um samba mais fino, instrumentalmente mais elaborado-- está presente em casas como o Bar do Alemão e a Casa de Francisca. Conheça outros endereços onde é possível apreciar o estilo representado por nomes como Pixinguinha e Heitor Villa-Lobos.<br />Bar do AlemãoInstituição da boemia intelectual paulistana, o bar é frequentado por jornalistas e músicos, atraídos pelas apresentações diárias de MPB, samba e chorinho desde 1968. Cartola, Clara Nunes e Nelson Cavaquinho foram fregueses da casa, que continua servindo um ótimo chope e pratos alemães.<a href="http://guia1.folha.com.br/guia/bares/musicaaovivo/13159/bar_alemao">Informe-se sobre o local</a><br />Casa de FranciscaInstalado em um sobradinho na rua José Maria Lisboa, o bar, com nome inspirado na primeira moradora do imóvel, datado dos anos 1910, é repleto de objetos que também remetem ao passado; como retratos, vasos, instrumentos musicais e eletrodomésticos vintage. A casa promove shows intimistas em seu palquinho e o cardápio privilegia cervejas artesanais e drinques, além dos petiscos e pratos.<a href="http://guia1.folha.com.br/guia/bares/musicaaovivo/13051/casa_de_francisca">Informe-se sobre o local</a><br />Magnólia Villa BarA grande casa de tijolos aparentes abriga um bar com ambiente arejado, bom atendimento e música ao vivo de qualidade. O carro-chefe são as bruschettas, como a de shimeji com shiitake e parmesão salpicado. Além de cervejas de garrafa, oferece caipirinhas, servidas em quantidade generosa. Há apresentações de samba e choro, mas a programação musical também inclui MPB, jazz e bossa nova. Há uma pequena pista improvisada em frente ao palco, mas o público dança também entre as mesas.<a href="http://guia1.folha.com.br/guia/bares/botequins/13413/magnolia_villa_bar">Informe-se sobre o local</a><br />Ó do BorogodóO bar está sempre lotado, para se conseguir um bom lugar é aconselhável chegar cedo. A programação musical inclui choro, partido alto, forró e MPB. Aos sábados é servida a tradicional feijoada. O público é composto em sua maioria por jovens universitários.<a href="http://guia1.folha.com.br/guia/bares/variados/13045/o_do_borogodo">Informe-se sobre o local</a><br />Tocador de BolachaA casa oferece pratos simples, tais como carne louca, linguiça flambada na cachaça, moranga recheada, sopa preta e outros. Entre as bebidas, destaque para cachaças, cervejas e drinques. Além de música ao vivo, discos de vinil fazem o som ambiente, por isso o nome "Tocador de Bolachas".<a href="http://guia1.folha.com.br/guia/bares/variados/71901/tocador_de_bolacha">Informe-se sobre o local</a> (Fonte: Folha de São Paulo).<br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-11022670102434271142009-10-14T03:55:00.000-07:002009-10-14T04:00:09.954-07:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigE05tLNUxJHCXLwheZxzLT3mA0kEwzq4ZqsJRYWbTrvYbg6gr_lPu2CgGNo1aMwHLGwuzcsip3LySrbbEPee7w09bHwjev-HK22DK0A2Vad5zxUZIUXtOwx8N6wcf1-hVDUU0RLWDZ1C9/s1600-h/mikami.bmp"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 152px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392408166598933634" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigE05tLNUxJHCXLwheZxzLT3mA0kEwzq4ZqsJRYWbTrvYbg6gr_lPu2CgGNo1aMwHLGwuzcsip3LySrbbEPee7w09bHwjev-HK22DK0A2Vad5zxUZIUXtOwx8N6wcf1-hVDUU0RLWDZ1C9/s200/mikami.bmp" /></a> <span style="color:#ffcc33;">Pianista japonês Kuni Mikami faz turnê gratuita pelo Brasil</span> -<br />O pianista Kuni Mikami vem ao país em turnê gratuita por cinco cidades. Em São Paulo, o japonês naturalizado americano faz duas apresentações em outubro: nesta sexta-feira (9), no Espaço Cachuera! (região oeste da capital paulista), e domingo (11), no CCSP (região sul). Na cidade, o pianista se apresenta com os brasileiros Shen Ribeiro (flautista), Sidiel Vieira (contrabaixista) e Magno Bissoli (baterista).<br />Mikami começou a tocar piano clássico aos seis anos e sempre teve interesse pela improvisação. Seguiu o caminho do jazz dos Estados Unidados, nação para onde se mudou em 1975. Em Nova York, o artista começou a compor canções de jazz com seu próprio estilo e a se apresentar com artistas renomados como Illinois Jacquet, Elvin Jones e Dakota Staton. Ele também participou de turnês com a Duke Ellington Orchestra. Sua estréia no cenário do jazz americano foi em 1991, quando aceitou convite para tocar com Lionel Hampton.<br />Os shows que serão realizados no Brasil têm copromoção da Fundação Japão e do Ministério das Relações Exteriores do Japão. Foi com o apoio da fundação que Mikami passou a fazer shows como solista, além de espetáculos que mesclavam jazz e mímica por diversos países. Todas as apresentações são gratuitas.<br />Espaço Cachuera! - r. Monte Alegre, 1.094, Perdizes, região oeste, São Paulo, SP, tel.: xx/00/11/3872-8113. Sex.: 20h. Grátis.<br />Centro Cultural São Paulo - r. Vergueiro, 1.000, Liberdade, região central, São Paulo, SP, tel.: xx/00/11/3397-4002. Sala Adoniran Barbosa. Dom.: 20h30. Grátis (retirar ingr. c/ duas horas de antecedência). Fonte: Folha de São Paulo.<br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-41748133201376562402009-10-14T03:51:00.000-07:002009-10-14T03:55:28.872-07:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd8kHmndJ6DkeZFFVlcnQI3-8S3q0r6ztfdIDugvyuON4h6TfgTtPV4JPZ2_QoBHhHU62j6fyUSdenGE648FRxg36WwYR6zKyws8ZFbfL2jzDL-SGuP6cCDMdrGvjDfZ_x4gt7cnycHWx2/s1600-h/caramuru.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 152px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392407062996587954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd8kHmndJ6DkeZFFVlcnQI3-8S3q0r6ztfdIDugvyuON4h6TfgTtPV4JPZ2_QoBHhHU62j6fyUSdenGE648FRxg36WwYR6zKyws8ZFbfL2jzDL-SGuP6cCDMdrGvjDfZ_x4gt7cnycHWx2/s200/caramuru.jpg" /></a> <span style="color:#ffcc33;">Jazz Sinfônica e Fábio Caramuru tocam sucessos cinematográficos</span> - Nos dias 16 e 17 de outubro, famosas canções do cinema e da Broadway serão executadas no auditório Ibirapuera (região sul da capital paulista). A partir das 21h, o pianista Fábio Caramuru e a Jazz Sinfônica apresentam sucessos musicais com projeções de cenas de cinema e de números musicais.<br />A parceria entre o solista e a orquestra leva ao auditório sucessos dos compositores Richard Rodgers, o preferido do cineasta Frederico Fellini, e o compositor da Broadway Nino Rota. Este ano a morte deles completa três décadas.<br />Farão parte do evento canções como "My funny Valentine" e "Blue Moon", de Rodgers, e, por Rotat, haverá execução de temas de filmes de Fellini, entre os quais "A Doce Vida" e "8 e 1/2".<br />Pianista com formação erudita, Caramuru é versátil: alia o erudito e o popular na orquestra dirigida por João Maurício e com regência de Fábio Prado. Os Ingressos custam R$ 30.<br />Auditório Ibirapuera - av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 2, Parque Ibirapuera, região sul, São Paulo, SP. 16 e 17/1: 21h. Ingr.: R$ 30. 90 minutos. Classificação etária: 12 anos.<br /><br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-81920077952483936272009-10-14T03:41:00.000-07:002009-10-14T03:46:32.608-07:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5CrlL-JtIXzUOD98U7O5ptCtngHZ6UMnNDnFkAvd2wVIgmLApHZwQExZ5ThLZsKdbC17n9Q-jnZJYNyYxm8EXgd4AMe7GvVAdOU-ToNzF5UZIeeAvRON1e61ezzsnaPf9s9B6d69AJesf/s1600-h/catalunha.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 165px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392404874443494738" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5CrlL-JtIXzUOD98U7O5ptCtngHZ6UMnNDnFkAvd2wVIgmLApHZwQExZ5ThLZsKdbC17n9Q-jnZJYNyYxm8EXgd4AMe7GvVAdOU-ToNzF5UZIeeAvRON1e61ezzsnaPf9s9B6d69AJesf/s200/catalunha.jpg" /></a><strong> Barcelona apresenta exposição sobre o século do jazz</strong> - Para quem está indo para a Catalunha neste início de outubro, o Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB) apresenta até o próximo dia 18 uma exposição sobre jazz. "O século do jazz" é para quem se interessa por música, mas também por artes plásticas, fotografia, cinema e história contemporânea. A mostra reúne memorabilia; partituras originais; primeiras edições de livros como "Seis contos da era do jazz", de F. Scott Fitzgerald; fotos, desenhos, gravuras e pinturas; pôsteres antigos de shows; pôsteres de festivais assinados por artistas plásticos como Keith Haring e Roy Lichtenstein; pôsteres de filmes como "Bird", de Clint Eastwood, e "Mais e melhores blues", de Spike Lee; capas de vinis e cenas de filmes, além, claro, de muita música. A entrada custa 4,50 euros. O CCCB (www.cccb.org) fica na Carrer Montalegre 5, no Raval, um dos bairros mais animados de Barcelona, ao lado do Macba, o museu de arte contemporânea da capital da Catalunha. (<strong>Fonte</strong>: O Globo).<br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-86663265937764536642009-06-21T14:18:00.000-07:002009-06-21T14:29:12.533-07:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoE1yXr-d-QiPyfe2CEuacJ1DYVSYCrSDYoEJteTrK_gDNXGuaMmr9NrdGNVeIlhC5AXTLX_udN9dVCdjj1liFjs6BJx23gvjteMOUKXXGBci2i4Gk34vQxWFZagDDnHmFNRJo8r_pF7sK/s1600-h/leonard.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 152px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5349893560990316450" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoE1yXr-d-QiPyfe2CEuacJ1DYVSYCrSDYoEJteTrK_gDNXGuaMmr9NrdGNVeIlhC5AXTLX_udN9dVCdjj1liFjs6BJx23gvjteMOUKXXGBci2i4Gk34vQxWFZagDDnHmFNRJo8r_pF7sK/s200/leonard.jpg" /></a>Fotógrafo que registrou a história do jazz digitaliza seu arquivo - <span style="color:#ffff33;">Herman Leonard</span> conviveu com os grandes músicos do jazz do século XX. Prêmio do Grammy garante arquivamento e digitalização de suas imagens. Uma mulher atendeu à porta vestindo roupas de casa e um avental. “Primeiramente eu pensei, ‘esta é a empregada’”, diz o fotógrafo Herman Leonard. “Ela disse, ‘me desculpe, mas eu tenho que alimentar o cachorro’. Ela tinha um bife fritando na panela, e estava preparando para o cachorro.” A mulher era <span style="color:#ffff33;">Billie Holiday</span>, uma das maiores vozes do mundo moderno. Click. A cena foi eternizada em filme por Leonard, agora aos 86 anos. Ele capturou os momentos mais estranhos e íntimos das vidas dos grandes músicos do jazz. Na segunda metade do século XX, documentou o período mais fértil da história do jazz – o museu Smithsonian tem mais de 130 fotografias tiradas por Leonard em sua coleção permanente. Seus retratados vão de <span style="color:#ffff33;">Louis Armstrong</span> e Duke Ellington a Miles Davis e Dizzy Gillespie. Impressões de suas fotos são vendidas por até US 15 mil (quase R$ 30 mil). Leonard também capturou momentos fugazes nas vidas daqueles de fora do mundo da música, de soldados norte-americanos cruzando uma ponte de campanha em Bruma durante Segunda Guerra Mundial até Marlon Brando tocando bongô em Paris. Ele tirou fotografias de Albert Einstein, Harry Truman, Clark Gable, Marta Graham. Por um tempo, Leonard trabalhou até para a revista "Playboy". Mas foram suas imagens do jazz – obras-primas de realismo – que lhe renderam um prêmio de US$ 33 mil (R$ 64 mil) do Grammy, que ele agora está usando para arquivar e digitalizar as suas fotos. Leonard é o primeiro fotógrafo escolhido para a bolsa, cujos agraciados normalmente estão ligados à indústria musical. Leonard seguiu Davis por quatro décadas, do seu início como trompetista no final dos anos 40 até 1991 no festival de jazz de Montreaux, na Suíça – seu último show. O trompetista era conhecido por “ser difícil”, diz Leonard. “Mas nos dávamos bem”. Durante o ensaio, Davis dispensou todos os fotógrafos de uma horda, exceto um – Leonard. “Eu pude ver no seu rosto... ele sabia que estava morrendo”, lembra Leonard. Aquelas últimas fotos de Davis “mostram ele carregando uma grande carga de angústia”. Ainda assim, “ele estava glorioso. A pele dele parecia veludo negro. Os ossos estavam bem definidos, e aqueles olhos em chamas estão tão intensos que era muito fácil fotografá-lo para qualquer fotógrafo. Ele era muito lindo”. O gênio do jazz morreu seis semanas depois. Então, há um Armstrong suado e cansado, sentado na frente de garrafas abertas de vinho e champanhe em uma mesa dobrável durante uma pausa nas filmagens de “Paris blues”. Ele está secando seus lábios com um lenço branco, um cigarro acesso pendendo da sua outra mão. Os retratos de bastidores são parte de uma vida de trabalho pelos quais Leonard foi honrado recentemente em Nova York com o prêmio Lucie na categoria de retratos. A lista de agraciados inclui nomes como Annie Leibovitz, Henri Cartier-Bresson e Cornell Capa. “Eu nunca trabalhei na minha vida. Eu faço o que eu amo”, disse Leonard em uma entrevista na casa em Los Angeles que divide com a filha, genro e neta. “Eu fiz da minha paixão a minha profissão”.<br /></div><div align="justify">Ele se mudou para a Califórnia depois que o furacão Katrina destruiu sua casa em <span style="color:#ffff33;">Nova Orleans</span>, que ficava a poucas quadras de um dique que se rompeu e destriu 8 mil impressões de suas fotos. Mas 70 mil negativos foram salvos da correnteza nos cofres de um museu próximo. Leonard descobriu a sua “assinatura” fotográfica por acidente, enquanto tentava registrar imagens em clubes noturnos escuros ao longo da rua 52 em Manhattan na década de 50. “Criei a minha iluminação porque quando eu estava fotografando em clubes noturnos, a luz existente era insuficiente”, ele diz. Ele encontrou a solução usando duas luzes estroboscópicas – uma no teto próxima do spot direcionado ao microfone do músico, e a segunda atrás do artista, em algum lugar na platéia. “Então eu me posicionava de um modo que se eu não conseguisse ver a luz de fundo, ela estava sendo bloqueada pelo músico”, explica. “Eu conseguia captar a atmosfera sem destruí-la.” O resultado pode ser visto em retratos que dão ao fotografado uma aura brilhando, capturando ao mesmo tempo a enfumaçada intimidade dos antigos clubes de jazz. Leonard já foi chamado de “o Charlie Parker da fotografia”. Mas quando lhe perguntam sobre qual músico gostaria de ser comparado, ele lembra de Gillespie. “Dizzy conseguia tocar melodias sentimentais de alma e coração – e então podia se tornar completamente selvagem”, admira Leonard. Leonard é fascinado por quase tudo que vê, de celebridades a folhas mortas cobrindo uma calçada ou um homem beijando uma mulher em uma rua de Paris. “Ele se curvou sobre o carro de costas para mim, e suas pernas estavam separadas e as pernas delas estavam juntas, entre as pernas dele – e era tudo que se podia ver”, lembra. “Esse é o tipo de imagem que me atrai, com um certo padrão ou composição.” As imagens estavam em qualquer lugar por que passasse – vivendo na Europa por 35 anos, na ilha espanhola de Ibiza por oito anos e em São Francisco. Mas foi Nova Orleans que finalmente roubou seu coração. “Havia um calor e uma receptividade lá, uma certa tolerância”, diz. “Você podia plantar bananeira no meio da rua, e seria somente parte da paisagem.” Hoje, Leonard anda com sua equipe, formada por gente bem mais nova, por vezes fotografando noite adentro. Para se divertir, ele vai para clubes de jazz com amigos da indústria cinematográfica, longe daqueles “velhos xeretas”, diz ele, com uma risada. Em setembro o Montreal International Jazz Festival vai lançar uma nova sala de exposições com um portfolio com fotografias de Leonard. Ele também está trabalhando em um novo livro de imagens para ser publicado ainda em 2009. É a sequência de sua obra de 2006, “<span style="color:#ffff33;">Jazz, giants and journeys</span>”, com prefácio de Quincy Jones. “Eu costumava falar pros caras que Herman Leonard faz com sua câmera o que nós fazíamos com nossos instrumentos”, escreveu Jones. “A câmera de Leonard conta a verdade, e a faz balançar.” (Fonte: AP).</div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-46570779552494667792009-06-12T12:36:00.000-07:002009-06-12T15:19:26.346-07:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiATiFrwDfca4aTNCCH9ksXehgsqz6ZdIT455tZaVwONNRtYNoxvd0EIyreBTY0TErUCwTQLw26WpgmrQmwy5_uq1wkeqO2vaLliyR-PmIqoxJnujDi1BoUoynPCe97pcCM1jnzxvlEBvgZ/s1600-h/butman.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 155px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5346566454396296194" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiATiFrwDfca4aTNCCH9ksXehgsqz6ZdIT455tZaVwONNRtYNoxvd0EIyreBTY0TErUCwTQLw26WpgmrQmwy5_uq1wkeqO2vaLliyR-PmIqoxJnujDi1BoUoynPCe97pcCM1jnzxvlEBvgZ/s200/butman.jpg" /></a>“<span style="color:#ffff00;">Meu pai me falava sobre jazz</span>. Na realidade, eu preferia principalmente música pop soviética, mas ele era baterista amador e cantor, que frequentemente tocava em casamentos e restaurantes”, explica <a href="http://www.igorbutman.com/">Igor Butman</a>. “Meu pai foi, realmente, a pessoa que me introduziu no jazz e na própria música”. A história do jazz na Rússia remonta à década de 20. Segundo Butman, a evolução ocorreu ao longo de vários períodos imprecisos, em que também se fazia confusão com a música clássica. O estrito controle do regime soviético da liberdade artística oferecia tanto oportunidades como desafios. “Assim que comecei a tocar”, conta Butman, “consegui me apresentar em clubes de jazz em São Petersburgo. Viajava para lugares como Moscou, Letônia, Lituânia e Ucrânia, mas não tinha permissão para ir ao exterior, pois achavam que eu poderia fugir”. “Nos tempos soviéticos, a agência estatal de contratação das apresentações oferecia concertos sem se importar se haveria sucesso de bilheteria ou apenas duas pessoas na plateia. Mesmo assim, eram realizados 14 concertos por mês”. Apesar de assegurar fluxo de trabalho, este sistema fechado impunha constrangimentos à criatividade. “Criei minha banda, mas não conseguia trabalho porque não era registrado na agência estatal de contratação das apresentações. Não era fácil adquirir status profissional. Por isso, fui para os Estados Unidos em busca de um caminho normal”. Em 1987, Butman chegou a Boston para estudar no famoso <span style="color:#ffff00;">Berklee College of Music</span>. “Eu era o melhor da União Soviética, mas sabia das minhas limitações”, conta o saxofonista. “Tinha que estudar, tocar e concorrer com os melhores do mundo. Depois da formatura, me mudei para Nova York, onde permaneci por alguns anos, antes de voltar defi nitivamente para a Rússia, em 1997”. Depois do retorno a Moscou, a carreira de Butman decolou. Ele começou a se firmar como uma referência do jazz russo, gravando vários CD - que incluem o mais recente, "Magic Land", que apresenta melodias dos desenhos animados soviéticos e de um grupo de elite de músicos americanos. Atualmente, o cenário jazzístico russo está a uma longa distância de sua situação na ex-URSS, quando um músico poderia ser jogado na prisão por realizar concertos sem autorização. Butman é rápido em reconhecer que “tudo mudou”, como diz, especialmente em relação à concorrência saudável no mundo musical. “De certo modo, para nós, é uma vida mais difícil. Hoje, há uma grande concorrência entre os grupos, o que me agrada. É preciso melhorar, oferecer algo interessante e singular, e ainda pensar sobre o que se pode oferecer a casas de espetáculos ou a salas de concertos. “Agora há muito mais bons músicos jovens. As coisas estão ocorrendo em todas as partes da Rússia, e cada cidade conta com o seu próprio cenário musical. Já não é apenas Moscou, mas Novosibirsk, São Petersburgo, Vladivostok, Rostovna- Donu, Iaroslavl. Existem também muitos clubes de jazz competindo entre si, e conseguem apresentar os melhores músicos de todo o mundo”. A sensação de expectativa quando um grande evento agita a cidade é emocionante para Butman, que vem organizando o seu próprio festival de jazz já há nove anos. “Este festival chama-se <span style="color:#ffff00;">Triumph of Jazz</span>. Estou tentando descobrir novos nomes e dar-lhes oportunidade de tocar aqui, bem como procuro trazer velhas estrelas que fizeram a revolução no jazz”. “Acho que há grande mercado para isso na Rússia. As pessoas estão interessadas em jazz, e têm ouvido falar de mim; elas podem confiar no que vou tocar, ou nas pessoas que vou trazer, mesmo que não saibam quem são elas. Há grande sensação de curiosidade porque não é todos os dias que temos algo tão especial. Muitas pessoas diferentes vêm aos concertos”. O status de Butman como espécie de celebridade do jazz da Rússia foi construído a partir de vários ângulos, e não apenas com a sua poderosa e nítida voz no sax tenor. Além de administrar um clube e o festival Triumph, também atuava como anfitrião da <span style="color:#ffff00;">Jazzophrenia</span> na televisão nacional. Mais recentemente, ele participou de uma ambiciosa turnê de oito concertos nos Estados Unidos, com o Crossover Concerto, colaboração que apresentava o maestro clássico Iuri Bshmet e o compositor Igor Raykhelson. "Temos além da minha grande banda, uma orquestra de câmera, com o nome de Solistas de Moscou, dirigida por Iuri Bashmet. É uma combinação de diferentes músicas: eles tocam peças clássicas com pequena influência do jazz, enquanto tocamos alguma peça clássica com nossa forma de execução de jazz. Soa tão bem que, para nós, é algo inacreditável - conta. A atual vitalidade do jazz russo recebe o apoio necessário para que Butman não veja motivos para voltar para os Estados Unidos. "Não preciso morar lá. Gosto da América, mas também gosto de morar na Rússia." E o constante esgotamento dos ingressos para as apresentações sugere que esse sentimento é mútuo. (<strong>Fonte</strong>: Frederick Bernas, para o Jornal do Brasil). </div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-3140125547586730402009-06-12T10:40:00.000-07:002009-06-12T10:46:31.864-07:00Dolores Duran, cantora de jazz<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilPIRSqbYDocrhDI9snVzAay_M3uYkaAblyB26qGj42V0W7Y_qGMYm9_JRqUQ4ca7r70UcqSBp21FnvBpy7wSayyJfs3SvkXJzgqQGEAzxqH5G9vYCYM67w_uxo7viCx7o8KDTUkbWHfTv/s1600-h/dolores_low.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 278px; FLOAT: left; HEIGHT: 255px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5346497675701513186" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilPIRSqbYDocrhDI9snVzAay_M3uYkaAblyB26qGj42V0W7Y_qGMYm9_JRqUQ4ca7r70UcqSBp21FnvBpy7wSayyJfs3SvkXJzgqQGEAzxqH5G9vYCYM67w_uxo7viCx7o8KDTUkbWHfTv/s320/dolores_low.jpg" /></a><span style="color:#ffff00;">Pesquisa revela gravações pouco conhecidas de Dolores Duran</span> - Durante quatro anos, uma pesquisadora estudou a obra de uma das maiores compositoras da música popular brasileira. Acabou descobrindo gravações que revelaram um lado pouco conhecido de Dolores Duran, que morreu há 50 anos: ela foi também uma grande cantora. Dolores chegou em casa de madrugada, cansada, depois de se apresentar no Little Club, uma boate de Copacabana. Aos 29 anos, uma separação, uma filha adotada, grandes amores. Dizem que chegou a comentar com a empregada que queria dormir até morrer. Era outubro de 1959 e ela não acordou mais. A carreira de cantora tinha começado dez anos antes. A de compositora, havia apenas quatro. Foi na Copacabana dos anos 1950, um lugar em que a noite era da boemia e das boates com música ao vivo, que Adileia Silva da Rocha virou Dolores Duran e que Dolores se transformou numa compositora sofisticada, que logo chamou a atenção de todos. Foi com a turma que formaria a bossa nova que ela começou a compor, a cantar, a se relacionar. Foi parceira de <span style="color:#ffff00;">Tom Jobim</span> ainda nos tempos pré-bossa nova. Sozinha, fez o clássico da MPB “Noite do meu bem”. O compositor João Donato namorou Dolores quando tinha 20 anos. “Nos apaixonamos e queríamos casar. Mas não deu certo. Éramos muito novos. O pessoal de casa não fazia questão que casássemos tão cedo”, lembra o compositor João Donato. Há 5 anos a pesquisadora <span style="color:#ffff00;">Angela de Almeida</span> começou a trabalhar na biografia de Dolores Duran. Se encantou pela maturidade e pelo talento dela. “Fui me apaixonando pela figura da Dolores, pela obra, pela história de vida muito delicada, muito pungente, muito terna, como são as canções dela”, aponta a pesquisadora Angela de Almeida. No meio da pesquisa, uma descoberta: gravações de Dolores cantando na casa de amigos, na companhia de um time de músicos digno de seleção: nos violões Baden Powel, Manoel da Conceição , Billy Blanco e Chiquinho do Acordeon. O produtor musical Osvaldo Cruz Vidal levou quatro anos para recuperar as gravações: “Ela estava, artisticamente, maravilhosamente bem, no auge. Cantando muito bem”. Nas gravações Dolores conversa, brinca, arrasa, em inglês e em francês. Dá toques de bossa nova, na trilha sonora de “O mágico de Oz”. <span style="color:#ffff00;">João Donato</span>, o ex-namorado, já conhecia bem esse lado de Dolores Duran: “Ela era uma cantora de jazz, que cantava todos os gêneros”.<br /><br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-55098523327112113502009-05-10T20:39:00.000-07:002009-05-10T20:43:27.805-07:00Cadê a sessão de jazz das Sendas?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf8CFVVvHLxBktsQlwkp-7845VlPAfBQiR_tslw7xfHtXTL0Cm1sJguNVS7LKDoyIdbNJrdoh4d64SVVmZH56GF7QvYYPtMQaIfTJGPdCw2ipslWt_lLXQQ7vfViiqXyfMha9MgntdGFkt/s1600-h/sendas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334406313018132562" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf8CFVVvHLxBktsQlwkp-7845VlPAfBQiR_tslw7xfHtXTL0Cm1sJguNVS7LKDoyIdbNJrdoh4d64SVVmZH56GF7QvYYPtMQaIfTJGPdCw2ipslWt_lLXQQ7vfViiqXyfMha9MgntdGFkt/s400/sendas.jpg" border="0" /></a> Voluntariamente, o economista aposentado <span style="color:#ffff33;">Márcio Pereira</span> e mais um grupo de amigos costumavam se reunir no supermercado Sendas, da Rua José Linhares, no Leblon, para uma saborosa sessão de jazz e outros ritmos elegantes no fim de tarde. O piano, segundo Márcio, comprado pessoalmente pelo fundador <span style="color:#ffff33;">Arthur Sendas</span> ficava no mercado. Para não ficar sem uso, o economista se divertia e alegrava os clientes com a boa música. Com o uso, o piano desafinou e, já faz mais de um mês, foi tirado das Sendas. Mas Márcio e companhia não silenciaram e passaram a tocar numa loja em frente. A assessoria de imprensa do Grupo Pão de Açúcar informa que o instrumento foi retirado para conserto e até o final do mês voltará para o supermercado do Leblon. (Fonte: O Globo).<br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-70125338515593265412009-05-10T20:35:00.000-07:002009-05-10T20:38:01.286-07:00<div align="justify"><span style="color:#ffff33;">Brasil é 'rebaixado' no Festival de Jazz de Montreux</span> - O Festival de Jazz de Montreux não contará na edição deste ano com a sua Brazilian Night. Desde a sua criação, em 1978, esta será a primeira vez que a música brasileira ficará de fora dos palcos principais do evento, que acontecerá entre os dias 3 e 16 de julho, na cidade Suíça. Segundo a escalação do festival, anunciada em seu site oficial, artistas brasileiros participarão apenas de shows paralelos, realizados em barcos no Lago Le Mans, o Brasil Tropical Boat e o Brasil y Nordeste Boat. Veja mais aqui: <a href="http://www.montreuxjazz.com/">Montreux Jazz Festival</a>.</div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-30898719129301461502009-05-10T20:28:00.000-07:002009-05-10T20:34:27.922-07:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDZyeFAAlrje1eDpnCj1OTLDZ21vFD0to0vvIWqQraeJhUQxaGbN-7PHxpBKH4IRdZ7JGHuxXewQVrK1XFqKR2fZAreBZjcNAhPSB3sD1bj7fAdv2x0bG16zCiFgyO5Gx8qyF8168Iifuq/s1600-h/marica.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334404236137167746" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 130px; CURSOR: hand; HEIGHT: 98px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDZyeFAAlrje1eDpnCj1OTLDZ21vFD0to0vvIWqQraeJhUQxaGbN-7PHxpBKH4IRdZ7JGHuxXewQVrK1XFqKR2fZAreBZjcNAhPSB3sD1bj7fAdv2x0bG16zCiFgyO5Gx8qyF8168Iifuq/s200/marica.jpg" border="0" /></a> <span style="color:#ffff33;">Sexta-feira e sábado tem jazz em Maricá</span>. A cidade vai comemorar o feriado da Semana Santa com o festival “Maricá in blues”. A festa começa com a apresentação de músicos da cidade, como Mauricio Sahady e Zanata Blues Trio, Graúna e Fabio Madureira, e esquenta com as apresentações de Blues Etílicos e Victor Biglione. Segundo o secretário municipal de Cultura, Sady Bianchin, o festival é o primeiro de uma série. A idéia, adianta, é trazer nos próximos anos artistas consagrados internacionalmente. - Pretendemos colocar Maricá na rota dos grandes festivais que acontecem no Brasil - adianta Bianchin. <span style="color:#ffff33;">Confira a programação</span>: Sexta-feira - 22h Local: Praça Orlando Barros Pimentel, no Centro: Fábio Madureira; Maurício Sahady e Victor Biglione Itaipuaçu (Avenida 1): Graúna; Zanata e Blues Trio e O Blues Etílicos Sábado - 22h Praça Orlando Barros Pimentel, no Centro: Fábio Madureira; Maurício Sahady e Victor Biglione Itaipuaçu (Avenida 1): Graúna; Zanata e Blues Trio e O Blues Etílicos<br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-38787125487408071172009-05-10T20:21:00.000-07:002009-05-10T20:24:37.330-07:00<div align="justify"><span style="color:#ffff33;">Jazz e blues grátis no Centro Cultural Light</span> - RIO - O flautista e saxofinista Mauro Senise e o pianista Gilson Peranzzetta fazem, na sexta-feira (13.03), às 20h, o show de estreia do projeto gratuito Light ao Cair da Tarde Jazz & Blues Festival, no Centro Cultural Light. Antes da dupla, quem sobe ao palco, às 18h30m, é da Dixie Square Jazz Band, que tocará standards do jazz de Nova Orleans. O Centro Cultural Light fica na Avenida Marechal Floriano 186, no Centro. Informações: 2211-4515. </div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-1350269081872972009-03-25T10:24:00.000-07:002009-03-25T10:41:12.134-07:00Jazz no aeroclube<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_K2IKRhv5FsI/ScpruMzeGTI/AAAAAAAACEM/9Yl5ye0yCFw/s1600-h/aeroportojazz-2.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317180751519553842" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 280px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_K2IKRhv5FsI/ScpruMzeGTI/AAAAAAAACEM/9Yl5ye0yCFw/s400/aeroportojazz-2.bmp" border="0" /></a> Localizado nas esquinas da Avenida São João com a Ipiranga desde 1948, o <span style="color:#ffff99;">Bar Brahma</span> caminha para virar uma marca nacional. Um programa de expansão prevê a abertura de nove filiais, sete delas em outras capitais brasileiras. Rio, Salvador e Recife já são endereços confirmados. A primeira inauguração, no entanto, acontece aqui mesmo, em São Paulo, num ponto inusitado, o <span style="color:#ffff99;">Aeroclube de São Paulo</span>, na zona norte da cidade, no dia 13. Ainda em abril, no dia 21, Brasília será palco da segunda inauguração. Ontem, a filial do aeroclube abriu as portas para um grupo seleto de convidados numa espécie de pré-estreia para sócios, a grande maioria formada por pilotos e donos de aeronaves. "Quando estiver funcionando regularmente, poderá ser frequentado pelo público em geral" diz Fadi Sami Younes, presidente do Aeroclube de São Paulo. "Esse é apenas o começo de um processo de rejuvenescimento do clube, que desde o atentado de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos vem perdendo sócios. Desde então, cerca de 600 membros foram embora." A ideia do presidente é transformar o Aeroclube num lugar como o Jockey Clube de São Paulo, um ponto turístico temático com diversão até para quem não entende de cavalos. O Bar Brahma Aeroclube, no entanto, é bem temático. Ele foi construído no mesmo local onde funcionava um antigo e tímido restaurante interno - que servia apenas sócios e funcionários. O prédio térreo de alvenaria deu lugar a um hangar de 12 metros de altura e 770 metros quadrados. Especialmente levantado para abrigar o bar, uma de suas paredes é de vidro, o que amplia a visão do cliente, que, ao enxergar as aeronaves lá fora, não tem dúvida de que não está no bar da São João. Além disso, no centro do salão principal, um monomotor de verdade, vermelho e branco, suspenso no teto, conta um pouco da história do clube. "Trata-se de um Piper Cherokee, da década de 70. Nessa década, houve um incêndio grande e perdemos toda a nossa frota", diz Younes. Os sócios fizeram uma vaquinha e importaram alguns. "Sete deles ainda são usados nas aulas de pilotagem." Nas paredes, cerca de 20 fotos curiosas sobre a aviação brasileira, como a do <span style="color:#ffffcc;">primeira mulher a tirar brevê</span>, chamam a atenção. PRAIA DE PAULISTA - A grande atração, no entanto, é o deque da casa, com capacidade para 500 pessoas. Ele dá para o pátio das aeronaves e tem uma ótima vista da cidade. É um bom ponto para assistir ao nascer e ao pôr-do-sol. Nos quatro ambientes, café, deque, mezanino e salão principal, a casa comporta 800 clientes. Há ainda um espaço fechado, especial para reuniões . Mesmo com toda essa ambientação específica, o bar não perdeu as características originais da matriz no centro. "Conservamos as paredes cor mostarda, os detalhes dourados e a madeira escura usada tanto no assoalho de tábuas largas como nas mesas", diz Nelson Rocha, da Criacittá, empresa de ambientação e cenografia. Não será apenas a filial do aeroclube que terá uma roupagem específica e diferenciada. "Nas outras cidades, levamos o conceito do bar, mas incorporamos o contexto regional. Em Brasília, por exemplo, penduramos nas paredes quadros com fotos da construção da cidade", explica Rocha. Outra novidade da filial do aeroclube tem a ver com o cardápio. "Incrementamos pratos de todas as regiões do Brasil", diz Álvaro Aoás, um dos sócios do Bar Brahma. "Também serviremos café da manhã." A casa abrirá todos os dias, das 7 horas a 1 hora da madrugada. Uma parceria feita com a Rádio Eldorado garantiu um pacote de <span style="color:#ffff99;">shows de jazz</span> todos os domingos de manhã. A casa tem um pocket palco. Durante as noites, estão previstos shows de MPB. A organização da casa ainda não fechou a agenda da programação musical. MUSEU Em parceria com a AmBev, Álvaro investiu no aeroclube cerca de R$ 2 milhões. "O projeto nasceu naturalmente. A direção estava interessada em rejuvenescer o local e eu queria expandir. Como sou sócio do clube, o Bar Brahma virou o parceiro ideal."Ao lado do bar, será montado um museu para abrigar 10 mil itens do acervo do clube. Entre eles, fotos, carteirinhas antigas de brevê, tocas de couro - antigamente os pilotos usavam esse acessório porque as aeronaves eram abertas - e echarpes. Há também um paraquedas da antiga Força Pública e um livro de visitantes com a assinatura de Santos Dumont, o pai da aviação. O clube ainda pretende inaugurar uma sala com simuladores de voo aberta ao público. "Para isso, falta apenas um parceiro na área de games", diz Younes. (Fonte: Folha de São Paulo).<br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-63296710512659372622009-03-25T10:16:00.000-07:002009-03-25T10:23:59.886-07:00Tiso faz jazz<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHkVrnWcVcvP70olun1Xf2ivn-QFBUZK-yPFS9tQTDOOEIMrayWczq2RBIL_mlpkvnnlgkYBckJDKrX8_JcbpBh3ZlkluEBTdEYvdZVpRSCdPiKgKljPCenY87ERphEJDVq6gKXcatCWLA/s1600-h/Tiso.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317176385933094722" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 247px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHkVrnWcVcvP70olun1Xf2ivn-QFBUZK-yPFS9tQTDOOEIMrayWczq2RBIL_mlpkvnnlgkYBckJDKrX8_JcbpBh3ZlkluEBTdEYvdZVpRSCdPiKgKljPCenY87ERphEJDVq6gKXcatCWLA/s320/Tiso.jpg" border="0" /></a> A elegância dá a tônica ao CD ''Samba e Jazz - Um Século de Música'' (Trem Mineiro), que o pianista, compositor e arranjador mineiro <span style="color:#ffff99;">Wagner Tiso</span> lança ao lado de um elenco estelar de instrumentistas, com shows de hoje a domingo no Teatro Fecap, em São Paulo. Com esse sofisticado registro, Tiso fecha uma trilogia em torno de suas principais referências musicais, iniciada em 1997 com Debussy e Fauré Encontram Milton e Tiso. "Comecei com música clássica porque minha mãe era professora de piano clássico", diz o músico. "Embora não tenha estudado com ela eu ouvia aquilo tudo. Fiz então um paralelo do impressionismo, no caso, com o barroco mineiro. São coisas importantes da minha vida."O segundo passo foi Tom Jobim e Villa-Lobos (2000), ao lado do Rio Cello Ensemble, como o primeiro. "Eles foram minhas grandes influências quando cheguei ao Rio de Janeiro, aos 18 anos, um na música popular, outro na erudita." Faltavam só as referências das ?coisas mundanas? que ele viveu no período em tocou na noite, em boates. "Quando cheguei a Belo Horizonte, aos 16 anos, tive contato maior com o <span style="color:#ffffcc;">jazz</span> propriamente dito, passei a conhecer os grandes instrumentistas", lembra. "Até então ouvia uma coisa ou outra, Frank Sinatra, as big bands de Duke Ellington, Count Basie, Ray Charles." Das várias categorias de jazz americano, Tiso revisita agora o som das big bands, John Coltrane, Jon Hendricks, Miles Davis, Jerome Kern, Vernon Duke.Os sambas de ?altíssima qualidade?, que eram os de meio de ano, desvinculados do carnaval, ele também conheceu melhor no Rio. Dessa vertente, Tiso escolheu para interpretar agora um ?sambista branco? mineiro (o Ary Barroso de Inquietação e É Luxo Só reunidos num medley) e os outros cariocas: Chico Buarque (Samba do Grande Amor), Nelson Cavaquinho (Folhas Secas), Paulinho da Viola (Quando o Samba Chama), Zé Ketti (Opinião) e Sinhô (o inédito Volta a Palhoça, que abre o CD). <span style="color:#ffffcc;">Samba e Jazz</span> é o 35º álbum de Wagner Tiso, incluindo algumas das trilhas que fez para cinema, como a recente Os Desafinados. Seu próximo passo será registrar suas obras sinfônicas. O show terá todos os temas do novo CD além de outros que Tiso cultiva em anos de parceria com os convidados Nivaldo Ornelas, Victor Biglione, Nicolas Krassik e Paulo Moura. Além deles, participam do disco em atuações e arranjos primorosos Hermeto Pascoal e Hamilton de Holanda. A banda do show é formada por músicos que também tocaram no CD: Lula Galvão (violão), João Baptista (baixo), Marcio Malard (violoncelo), André Boxexa (bateria) e Mingo Araújo (percussão), além de Carlos Prazeres (oboé), em participação especial. (Fonte: O Estado de São Paulo). </div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-53303468171171716922009-03-20T12:20:00.001-07:002009-03-20T12:24:06.711-07:00Cérebros em sintonia<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiE2jwLZyzYoMVNudZ3XXEwzngIrMiIn7DdLesiSXHAB_d3aNYUXqP7NvOOrB247JU6-VhvnDYEb711rTBB7UqvAPoqXaA4lg_cJYBeecCfGxmdk9k60R3WKkn9cB0OkfS3451w4ue3X4D/s1600-h/cerebro.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315352245499521074" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 254px; CURSOR: hand; HEIGHT: 273px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiE2jwLZyzYoMVNudZ3XXEwzngIrMiIn7DdLesiSXHAB_d3aNYUXqP7NvOOrB247JU6-VhvnDYEb711rTBB7UqvAPoqXaA4lg_cJYBeecCfGxmdk9k60R3WKkn9cB0OkfS3451w4ue3X4D/s400/cerebro.gif" border="0" /></a> Quando músicos tocam juntos, eles não estão apenas acompanhando determinadas partes de uma música. Acontece algo mais em seus cérebros. Uma estudo germano-austríaco aponta que durante a atividade essas pessoas também mantêm seus cérebros "trabalhando" numa mesma faixa de ondas. Pesquisadores do Instituto Max Planck de Berlim e da Universidade de Salzburgo, na Áustria, constataram que os eletroencefalogramas dos cérebros de guitarristas que tocam juntos eram quase idênticos. "Segundo nossos resultados, as ações interpessoais coordenadas são precedidas e acompanhadas por uma atividade eletro-cerebral semelhante", disse Ulman Lindenberger, do Instituto Max Planck, um dos autores do estudo divulgado pelo jornal "BMC Neuroscience". Até o momento, estudos como esse haviam sido realizados somente em indivíduos, separadamente, mas desta vez eles foram feitos em oito duplas de guitarristas de <span style="color:#ffff33;">jazz</span> tocando até 60 vezes a mesma melodia. (Fonte: France Press).</div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-34617144996258814262009-03-04T18:55:00.001-08:002009-03-04T19:01:39.039-08:00Músicos do Brasil<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_OwxW7Tvsml2m5ZiiG-tVc4AZJzMuEH_2UuY4DH3D92nsg2mE-w4fjEpvXutAQw727Jq4Nl8mKk0qLyiX3W3mmqxDaJGhU9cqn-bKMqb6pEjGp66PRPIuoDsDJp_x5J2MmqyH508ps8rj/s1600-h/BolaSete.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5309532262215832098" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 296px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_OwxW7Tvsml2m5ZiiG-tVc4AZJzMuEH_2UuY4DH3D92nsg2mE-w4fjEpvXutAQw727Jq4Nl8mKk0qLyiX3W3mmqxDaJGhU9cqn-bKMqb6pEjGp66PRPIuoDsDJp_x5J2MmqyH508ps8rj/s400/BolaSete.jpg" border="0" /></a> <strong>Site reúne verbetes sobre instrumentistas brasileiros</strong> - Mesmo sendo considerada uma das mais criativas e diversificadas do mundo, comparável apenas à música cubana ou ao jazz norte-americano, a música instrumental brasileira não é incentivada como merece pela indústria do disco, que nas últimas décadas optou por investir apenas em vertentes de consumo fácil. "Ainda temos de aguentar, de vez em quando, um desses chefões de gravadora dizer que a culpa é da falta de criatividade dos músicos", rebate a pesquisadora Maria Luiza Kfouri, 55, que desenvolveu com Fernando Ximenes o site Músicos do Brasil: Uma Enciclopédia Instrumental (<a href="http://www.musicosdobrasil.com.br/inicio.jsf" target="_blank">www.musicosdobrasil.com.br</a>), na rede desde fevereiro. O perfil enciclopédico não impediu que o projeto, patrocinado pela Petrobras, fosse desde o início pensado para a internet. "Sabíamos que um projeto desta magnitude não estaria 'pronto' nunca e, por isso, a internet seria seu meio ideal, para que possamos acrescentar aquilo que vai, sempre, estar faltando", diz a pesquisadora. </div><div align="justify"><br />O site já reúne cerca de 700 verbetes com muitos dos principais instrumentistas do país, que traçaram nos palcos e estúdios de gravação a história desta corrente musical: do flautista Pixinguinha (1897-1973) ou do violonista Garoto (1915-1955), chegando a talentos da cena atual, como o bandolinista Hamilton de Holanda e o pianista André Mehmari. Para iniciar a pesquisa, em meados de 2006, Kfouri e Ximenes criaram uma espécie de recenseamento, um minucioso questionário, enviado por e-mail a centenas de instrumentistas. A pesquisa também colheu dados sobre a formação e o "pensamento" desses músicos, mapeando assim seus mestres, influências e parceiros. Os critérios para definir quais músicos devem estar representados nos verbetes do site resumem-se a apenas um: só entram os que gravaram ou participaram de gravações de pelo menos um disco exclusivamente instrumental. "Não há outro critério, nem de estilo, nem de gênero", explica Kfouri. "Tivemos de criar essa regra, um tanto draconiana, pois se não teríamos de ter outras vidas para poder cobrir todos os instrumentistas brasileiros. São milhares aqueles que acompanham cantores e que nunca participaram de uma gravação instrumental." </div><div align="justify"> </div><div align="justify">As respostas vieram em grande volume, mas músicos pouco afeitos ao e-mail, como o flautista Altamiro Carrilho ou o pianista Amilton Godoy, pediram para gravar seus depoimentos. Já o pianista Francis Hime, curiosamente, preferiu responder o questionário à mão. "Ainda não conseguimos chegar a alguns músicos, como João Donato, Paulinho da Viola e Edu Lobo, mas estamos insistindo", conta Kfouri. Dificuldades não faltam num projeto tão abrangente. No caso de instrumentistas já mortos, por exemplo, a pesquisa fica mais restrita a consultas a familiares, a poucas obras de referência ou a sites que nem sempre trazem dados corretos. </div><div align="justify"><br />Mesmo assim, Kfouri observa que a situação na área da pesquisa cultural, no Brasil, tem melhorado. "A biblioteca musical cresceu consideravelmente e a internet tem sido uma ferramenta e tanto, embora muitas vezes ainda se tenha de tomar muito cuidado com as informações que se encontram em determinados sites." O site oferece também dissertações universitárias e ensaios sobre instrumentos, estilos, grupos musicais ou discos mais significativos, escritos por especialistas. Entre os músicos que assinam ensaios, estão Henrique Cazes ("O Cavaquinho") e Maurício Carrilho ("O Violão de Sete Cordas"). <strong>Fonte</strong>: Carlos Calado para a Folha de São Paulo - <strong>Foto</strong>: <a href="http://www.allaboutjazz.com/php/musician_discography.php?id=4207">Bola Sete</a>.</div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-55749498811240405852009-03-01T09:20:00.000-08:002009-03-01T18:07:23.791-08:00Tortelier gosta de jazz<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg31Zq_k6h212uOfEz0sksmpn_-rTfKrRS4zlMLSDR7O4ts_IV0NMGWYAAoHRnweHX8Iedz_js8FSmMs6B_6crXynTOricpMi8QtTzuy1Ib3KZWecTcWfoANsnNbmpfg5f2468GyEeTBNaY/s1600-h/tortelier.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308405186916487346" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg31Zq_k6h212uOfEz0sksmpn_-rTfKrRS4zlMLSDR7O4ts_IV0NMGWYAAoHRnweHX8Iedz_js8FSmMs6B_6crXynTOricpMi8QtTzuy1Ib3KZWecTcWfoANsnNbmpfg5f2468GyEeTBNaY/s400/tortelier.jpg" border="0" /></a> O maestro francês <span style="color:#ffff33;">Yan Pascal Tortelier</span>, que assume a Osesp (Sinfônica do Estado) como regente principal, disse à Folha que um de seus objetivos nos próximos dois anos será o de dar à orquestra mais visibilidade internacional. "Por que não pensar alto e planejar uma turnê mundial?", sugere. O substituto de John Neschling, que foi demitido em janeiro, não revela seu salário: "Em geral, ganho menos do que deveria", avalia. A seguir, trechos da entrevista, feita na última quarta, por telefone, de Manchester (Reino Unido).<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> - O sr. já conheceu a Osesp por tê-la regido seis vezes, em dois programas diferentes, em 2008. O que falta para que se torne uma das grandes sinfônicas mundiais?<br />Yan Pascal Tortelier - No ano passado, trabalhei com a orquestra um repertório francês, do qual me sinto bastante próximo. Mas preciso ainda trabalhar outros repertórios, como Elgar e Rachmaninov, que estarão no primeiro programa desta temporada. E preciso trabalhar peças do repertório brasileiro, o que não me constrange. A Osesp já possui reputação internacional razoável. Creio que ela precisa de mais visibilidade internacional. Essa visibilidade será facilitada pelo fato de a orquestra merecer comentários positivos. Mesmo na revista "Gramophone", que a situou entre aquelas cujo trabalho merece ser acompanhado.<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> -A Osesp gravou 32 CDs e fez mais de uma turnê pela Europa e pelos EUA. Isso já não é visibilidade?<br />Tortelier - Por enquanto, é difícil para mim especificar um plano de trabalho, já que preciso ainda conversar com a direção da orquestra em SP, a partir da próxima semana. Mas acredito que o simples fato de eu assumir meu posto na Osesp dará a ela um ângulo diferente de exposição. Desde janeiro, recebi cumprimentos inúmeros no meio musical americano e europeu por ter aceito dirigir a orquestra. Eu e ela poderemos, de certo modo, nos dar mutuamente visibilidade. Por que não pensar alto e planejar uma turnê mundial? Quanto às gravações, também tenho meus contatos para permitir aos músicos continuarem a ser mais conhecidos internacionalmente.<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> -O sr. mencionou o repertório brasileiro, que compreensivelmente não lhe é familiar. Como o sr. fará para programá-lo e regê-lo?<br />Tortelier - Eu não estou entrando a bordo da orquestra de modo improvisado. Mas é algo novo, que há poucas semanas ainda me era impensável. As coisas são ainda muito novas para mim. Preciso conversar com a direção da Osesp, discutir os desafios, inclusive quanto ao repertório brasileiro. O que posso dizer humildemente é que estou estudando esse repertório e espero que me seja dado o tempo para tomar decisões com relação a ele.<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> -Além das oito semanas que o sr. ficará em São Paulo nessa próxima temporada, há de sua parte o plano de permanecer por aqui mais tempo para cuidar dos problemas de uma centena de músicos?<br />Tortelier - A Osesp é uma grande orquestra. Quando a regi no ano passado, tinha à disposição 14 primeiros-violinos. Nem todas as grandes orquestras europeias conseguem reunir um naipe tão numeroso. Sobre as minhas atribuições, não serei um simples "regente convidado". Serei bem mais do que isso. Serei o regente principal, pela experiência que tenho. Mas não me envolverei nos problemas cotidianos. Meu desejo é reger, sem os encargos administrativos e burocráticos.<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> -A Osesp se diferenciou das demais orquestras brasileiras pela ousadia do repertório. O sr. pretende manter essa especificidade?<br />Tortelier - Não fui ainda integralmente informado sobre os padrões das programações das temporadas precedentes. Mas, pessoalmente, apesar de minha formação centrada na música francesa ou na excelência do romantismo alemão, não teria dificuldades em manter essa "ousadia", com a programação de compositores do século 20, como Witold Lutoslawski, Paul Hindemith ou Zoltán Kodály, que eu gravei exaustivamente com a Filarmônica da BBC. São nomes importantes. Precisamos fazer peças menos conhecidas de Stravinsky e Chostakovich. Não que eu seja um fanático do repertório esotérico. Bem pelo contrário, preciso consumir meu pão com manteiga.<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> -O sr. manterá a atual programação de gravações?<br />Tortelier - Peço que a pergunta seja refeita dentro de duas ou três semanas, quando já tiver discutido o assunto em SP. Claro que gravaremos, em razão da visibilidade que mencionei.<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> -Quando é que o sr. foi convidado para assumir a Osesp?<br />Tortelier - No ano passado, a orquestra me convidou para reger dois programas em 2010. Mas, para minha surpresa, nos primeiros dias de janeiro, meu empresário procurou-me e relatou a intenção da Osesp de me ter como regente principal.<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> - Seu predecessor, o maestro John Neschling, foi criticado por receber um salário mensal de R$ 100 mil. O sr. acredita que essa quantia é exagerada?<br />Tortelier - [gargalhada] É uma pergunta bastante engraçada. É claro que não tenho comentários sobre o salário do maestro, do mesmo modo como não permitiria comentários sobre o meu. O que posso afirmar com tranquilidade é que não sou um músico movido a dinheiro. Em geral, ganho menos do que deveria ganhar por minha experiência em meus já completados 61 anos. E sempre ganhei bem menos que os maestros de orquestras americanas.<br /><span style="color:#ffff33;">Folha</span> - Afora música clássica, de que tipo de música gosta?<br />Tortelier - Eu não tenho muito tempo para ouvir música e gosto de ir ao cinema e ao teatro. Mas, quando saio do repertório clássico, eu gosto de jazz. Nem o tão moderno, nem o tão antigo. Algo próximo do swing. (Fonte: João Batista Natali para a Folha de São Paulo).<br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-51924551464517815882009-01-07T17:50:00.000-08:002009-01-07T18:13:34.938-08:00Jimmy Cobb em Sampa<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-uyxWnNrwA-1F0wFulq7nl3BW7SWeolEBWP1DrvT1E-5LoXFmTYfA2wWGUYOzZROgoXbaJemhmtT1-ZnGcXewRy5kHiQRliAvox9jg4y7CTw9BGUuGGF4lO-5A73sKpaEAIJUJvrz_502/s1600-h/Cobb.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5288734907000711906" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 185px; CURSOR: hand; HEIGHT: 185px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-uyxWnNrwA-1F0wFulq7nl3BW7SWeolEBWP1DrvT1E-5LoXFmTYfA2wWGUYOzZROgoXbaJemhmtT1-ZnGcXewRy5kHiQRliAvox9jg4y7CTw9BGUuGGF4lO-5A73sKpaEAIJUJvrz_502/s400/Cobb.jpg" border="0" /></a> O músico norte-americano <a href="http://www.jimmycobb.net/">Jimmy Cobb</a>, 79, tem um currículo invejável. Tocou com grandes figuras do jazz, como Dizzy Gillespie, Gil Evans e Billie Holiday, mas costuma ser mencionado como o baterista do cultuado "Kind of Blue", álbum do trompetista Miles Davis (1926-1991) que detém o título de disco de jazz mais vendido de todos os tempos. "Se Miles pudesse saber que 'Kind of Blue' se tornaria tão famoso, teria exigido ao menos uma ou duas Ferraris como adiantamento para gravá-lo", diz o veterano baterista à Folha. O álbum teve mais de 3 milhões de cópias vendidas só nos EUA, segundo a Nielsen SoundScan, que começou a aferir esses números em 1991. Último remanescente do sexteto que gravou "Kind of Blue", além de outros discos de Miles Davis e do saxofonista John Coltrane (1926-1967), Cobb virá a São Paulo para um concerto comemorativo dos 50 anos dessa obra-prima do jazz, na segunda edição do festival <span style="color:#ffff33;">Bridgestone Music, de 14 a 16 de maio, no Citibank Hall</span>. O álbum também ganhará edição especial. O concerto "Kind of Blue @ 50" já está agendado para alguns dos maiores festivais americanos, como o New Orleans Jazz & Heritage (3/5) e o Playboy Jazz (13/6). Clubes e festivais da Europa e do Japão também farão parte dessa turnê. Cobb, que nos anos 70 esteve no Brasil com Sarah Vaughan, terá a seu lado desta vez a So What Band. O sexteto destaca músicos de prestígio na cena do jazz: o trompetista Wallace Roney (discípulo reconhecido pelo próprio Davis), Vincent Herring (sax alto), Javon Jackson (sax tenor), Larry Willis (piano) e Buster Williams (baixo). "Tentei fazer como Miles fazia ao formar seus grupos. Reuni alguns dos melhores músicos de jazz no momento", diz Cobb, observando que, para escolher os parceiros, levou ainda em conta a afinidade deles com os estilos de Cannonball Adderley, John Coltrane, Bill Evans e Paul Chambers, músicos do sexteto de Davis. Não significa que ele e seus colegas planejem reproduzir nota por nota as gravações das hoje clássicas "So What", "Freddie Freeloader", "Blue in Green", "All Blues" e "Flamenco Sketches", que integram "Kind of Blue". "Além de homenagear Miles, nossa intenção é trazer o espírito daquelas gravações para os dias de hoje", diz Cobb. Alguns temas de outros álbuns de Davis devem entrar no repertório, mas só serão escolhidos pouco antes de o sexteto subir ao palco. <span style="color:#ffff33;">Sucesso do disco</span> - Confirmando o já folclórico estilo lacônico de Davis no comando de músicos, Cobb diz que jamais chegou a conversar com ele sobre as duas sessões de gravação de "Kind of Blue". Mas acredita que o trompetista não tivesse expectativas fora do comum em relação a elas. "Não tenho explicação para o sucesso do disco. Não houve planejamento, simplesmente aconteceu. Ao entrar no estúdio, queríamos só fazer mais uma boa sessão de gravação com Miles", diz Cobb, que o acompanhou regularmente de 1958 a 1962, em gravações e shows. - Fã de Miles Davis, Toy Lima, produtor do Bridgestone Music, diz que já comprou "Kind of Blue" em diversos formatos, do LP original a uma edição especial em CD banhado a ouro, dos anos 90. E que decidiu trazer Cobb e seu concerto-tributo ao festival estimulado pela aura mítica que ainda cerca o disco. "O disco é reconhecido, cinco décadas após a gravação, como o ápice do jazz moderno. E não só quem gosta de jazz fica contaminado pela introdução etérea de 'So What', por exemplo. Como escreveu Ashley Kahn em seu livro sobre "Kind of Blue", 'essa música tem o poder de silenciar tudo'", diz Lima. <span style="color:#ffff33;">CDs e DVD</span> - Já disponível no mercado norte-americano (pelo selo Columbia/Legacy), a edição de 50 anos de "Kind of Blue", de Miles Davis, vem numa caixa em formato de LP. Traz dois CDs,incluindo gravações inéditas e raras, uma versão do álbum em vinil de 180 g, um DVD com registros visuais da época da gravação e um livreto de 60 páginas. A caixa deve chegar às lojas brasileiras no final de janeiro pela Sony BMG, no mesmo formato, mas sem o vinil (o preço ainda não está definido). Autor do saboroso livro "Kind of Blue: a História da Obra-Prima de Miles Davis" (ed. Barracuda), o jornalista e produtor musical norte-americano Ashley Kahn diz que o sucesso desse álbum, capaz de atrair até fãs do rock e do pop, pode ser explicado por sua "acessibilidade". "'Kind of Blue' permitiu que qualquer pessoa pudesse entrar pela porta do jazz sem precisar conhecer previamente esse gênero musical. 'Então isso é jazz?' foi a pergunta que muitos desses ouvintes fizeram depois de perceber que também poderiam teracesso fácil a essa música", afirma o autor. Calcadas em longos e relaxados improvisos que privilegiam as melodias, em vez dos ritmos frenéticos e das harmonias complexas que marcaram o jazz dos anos 50, as cincofaixas de "Kind of Blue" são exemplos marcantes da iniciativa de Miles Davis no sentido de recuperar parte da simplicidade que o jazz perdeu durante a década de 40, com o advento do bebop, o estilo identificado com a era moderna do jazz. Kahn destaca ainda a combinação de estilos pessoais no sexteto de Davis. "Ninguém soava como John Coltrane, Cannonball Adderley, Bill Evans, Paul Chambers, Jimmy Cobb e, claro, Miles Davis. Todos eram únicos em seus respectivos instrumentos. Além disso, seus estilos pessoais traziam um traço profundo de emotividade. Mesmo um fã de heavy metal ou de hip hop pode sentir essa emoção", argumenta. (<span style="color:#ffff33;">Fonte</span>: Carlos Calado - Folha de São Paulo).</div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-51659103937271185202008-07-02T23:58:00.001-07:002008-07-03T00:00:26.717-07:00Tudo é Jazz 2008<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhncOGr9cXnEwXsKbphBlgUoReCMJXmltz7IWXpanDSVDK5gLqEtdaW-VzINpn8xYUtFIm7Fvt016wz82zy5kTGXX3GspDsSBnO_bsnOvAQ0pXO2fEvgsRJBHGiKcQMCaGnBJmY_6bcf0Y/s1600-h/clubedejazz.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218675131205375906" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhncOGr9cXnEwXsKbphBlgUoReCMJXmltz7IWXpanDSVDK5gLqEtdaW-VzINpn8xYUtFIm7Fvt016wz82zy5kTGXX3GspDsSBnO_bsnOvAQ0pXO2fEvgsRJBHGiKcQMCaGnBJmY_6bcf0Y/s400/clubedejazz.gif" border="0" /></a> O <span style="color:#ffff33;">Festival Tudo é Jazz</span> 2008 vem aí! Acontecerá em Ouro Preto, entre os dias 11 e 14 de setembro. Segue a programação, excelente por sinal, desse que, para mim, é o melhor festival de jazz do Brasil. E não deixe de concorrer aos passaportes que serão sorteados pelo <a href="http://clubedejazz.com.br/index.php">Clube de Jazz</a>. A sétima edição do festival Tudo É Jazz de Ouro Preto apresenta novidades em relação ao evento realizado em 2007. No palco principal, no antigo Parque Metalúrgico, cada noite será dedicada a um tipo de jazz. <span style="color:#ffff33;">Na quinta</span> (11/09), que pertence ao jazz francês, haverá representantes da nova geração (Yaron Herman), do jazz mainstream (Bojan Z e Michel Portal) e da new age (Hadouk Trio). <span style="color:#ffff33;">Na sexta</span> (12/09), os grupos estão relacionados à nova safra de talentos jazzísticos, que giram em torno do jazzclub novaiorquino Small’s e do selo Anzic: Omer Avital, Anat e Avishai Cohen, Jason Lindner e mais o trio do guitarrista Kurt Rosenwinkel. <span style="color:#ffff33;">No sábado</span> (13/09), nada melhor que o bom jazz americano, com as presenças dos grupos comandados pelo contrabaixista Christian McBride, pelo trompetista de New Orleans Nicholas Payton e pelo cantora Karrin Allyson; e de quebra o jazz latino do pianista cubano Omar Sosa. <span style="color:#ffff33;">No domingo</span> (14/09), show em grande estilo para homenagear Milton Nascimento, com direito a Wayne Shorter e Ron Carter.</div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffff33;">Parque Metalúrgico</span></div><div align="justify"><br />11 de setembro - Quinta-Feira<br />19h00 - Yaron Herman TrioYaron Herman (piano)Matt Brewer (contrabaixo)Gerald Cleaver (bateria)<br />20h30 - Bojan Z TrioBojan Zulfikarpasic (piano e fender rhodes)Thomas Bramerie (double bass)Martijn Vink (bateria)<br />22h00 - Hadouk TrioDidier Malherbe (doudouk, flautas, ocarina, sax-soprano, khen)Loy Ehrlich (hajouj, kora, sanza, gumbass, claviers)Steve Shehan-Mouflier (percussão)<br />24h00 - Michel PortalMichel Portal (sax e clarineta)Bojan Z (piano)Bruno Chevillon (baixo) </div><div align="justify"><br />12 de setembro - Sexta-Feira<br />19h00 - The Third World LoveOmer Avital (contrabaixo)Yonatan Avishai (piano)Daniel Freedman (bateria)Avishai Cohen (trompete)<br />20h30 - Kurt Rosenwinkel TrioKurt Rosenwinkel (guitarra)Eric Revis (baixo)Obed Caivaire (bateria)<br />22h00 - The 3 CohensAvishai Cohen (trompete)Anat Cohen (sax-tenor e clarinete)Yuval Cohen (sax-soprano)Aaron Goldberg (piano)Omer Avital (contrabaixo)Jeff Ballard (bateria)<br />24h00 - Jason Lindner Big BandJason Lindner (piano e teclado)Omer Avital (contrabaixo)Jeff Ballard (bateria)Yosvany Terry (sax-alto e chekere)Jay Collins (sax-tenor e soprano, flauta e vocais)Anat Cohen (sax-tenor e clarinete)Chris Karlic sax-barítono)Avishai Cohen (trompete)Duane Eubanks trompete)Joe Fiedler (trombone)Joe Beatty (trombone) </div><div align="justify"></div><div align="justify">Dia 13 de setembro - Sábado<br />19h00 - Karrin Allyson BandKarrin Allyson (vocais)Todd Strait (bateria)Rod Fleeman (guitarra)Ed Howard (contrabaixo)<br />20h30 - Nicholas Payton BandNicholas Payton (trompete)Marcus Gilmore (bateria)Vicente Archer (contrabaixo)Daniel Sadownick (percussão)Kevin Hays (piano e teclado)<br />22h00 - Omar Sosa QuartetOmar Sosa (piano)Childo Tomas (contrabaixo)Mola Sylla (vocais)Marque Gilmore (bateria)<br />24h00 - Christian McBride BandChristian McBride (contrabaixo)Eric Reed (piano)Carl Allen (bateria)Steve Wilson (saxofone)Warren Wolf (vibrafone, piano e teclado)<br /></div><div align="justify">Ingressos (Vendas a partir de 01/08/2008)<br />Cada dia: R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 (meia);<br />Passaporte para os 3 dias: R$ 380,00 (inteira) e R$ 190,00 (meia) </div><div align="justify"><br />Obs: os meios-ingressos estão liberados para estudantes com carteira de validade nacional, menores de 18 anos com carteira de identidade e para idosos acima de 60 anos, mediante a apresentação da carteira de identidade. </div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffff33;">Palco Largo do Rosário (Shows gratuitos)</span></div><div align="justify"><br />11 de setembro - Quinta-feira<br />17h00 - Maria Bragança Quarteto<br />18h30 - Rodica e Pererê : “Rosário de Peixes”<br />20h00 - Dudú Lima e Banda<br />21h30 - BH Gypsy JazzRodolfo Padilla (violino)Nívea Raf (violão semi acústico e voz)Marcella Maranhão (contrabaixo)Marcelo Lopes (guitarra semi acústica)Geovane Paiva (violão semi acústico)<br />12 de setembro - Sexta-feira<br />17h00 - The Kholwa Brothers (África do Sul)<br />18h30 - Mola Sylla (Senegal) & Maurício Tizumba (Brasil)<br />20h00 - Hermeto Paschoal & Aline Morena (Brasil)<br />21h30 - Spok Frevo Orquestra (Recife)Convidados: Nivaldo Ornellas, Genaro e Armandinho<br />13 de setembro - Sábado<br />17h00 - Wild Magnolias (New Orleans)<br />18h30 - Free Agent Jazz Band (New Orleans)<br />20h00 - Charmaine Neville (New Orleans)<br />21h30 - Creole Zydeco Farmers (New Orleans)<br />Homenagem a Milton Nascimento<br />Dia 14 de setembro - Domingo<br />17h00 – Orquestra Sinfônica de Minas GeraisMaestro: Sílvio ViegasDireção Artística: Túlio MourãoArranjos: Túlio Mourão, Wagner Tiso e Nelson Ayres<br />18h00 - Milton Nascimento BandMilton Nascimento (vocais)Wilson Lopes (violão e guitarra)Lincoln Cheib (bateria)Kiko Continentino (piano e teclado)Gastão Villeroy (contrabaixo)Widor Santiago (saxofone)Marcos Lobo (percussão) - <span style="color:#ffff33;">Convidados especiais</span>: Wayne Shorter (sax-tenor e soprano)Ron Carter (contrabaixo) </div><div align="justify"><br />Maiores informações: <a href="http://www.tudoejazz.com.br/">http://www.tudoejazz.com.br/</a> </div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-77458730392923671832008-07-01T17:09:00.000-07:002008-07-01T17:14:27.812-07:00Hora do tim tim<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtXApIG_lqRhI0sD2FbMOuwDBfJEAhwvd9AjF7EWMtoGI9rPCuDushXwubmWS8NCNWJMolzLMHMMsVS6ywL5yqUsKIh8kRk0MfstT5M_hDMKL-tzam3LE6-MzzAiFBEdC_yi8Lm2vO1IG/s1600-h/rollins.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218202477573347634" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtXApIG_lqRhI0sD2FbMOuwDBfJEAhwvd9AjF7EWMtoGI9rPCuDushXwubmWS8NCNWJMolzLMHMMsVS6ywL5yqUsKIh8kRk0MfstT5M_hDMKL-tzam3LE6-MzzAiFBEdC_yi8Lm2vO1IG/s400/rollins.jpg" border="0" /></a>O <span style="color:#ffff33;">TIM Festival</span> anunciou nesta terça-feira as primeiras atrações internacionais previstas para comparecer ao evento, que ocorre na segunda quinzena de outubro em São Paulo, no Rio e em Vitória. O sax tenor <span style="color:#ffff66;">Sonny Rollins</span>, a cantora de jazz Stacey Kent e as bandas indie Klaxons e The Gossip, da vocalista Beth Ditto, são as primeiras atrações internacionais confirmadas para o evento. Rollins é um dos últimos remanescentes da época de ouro do jazz, antes mesmo de atingir os 20 anos, ele já havia gravado ou tocado com os maiores nomes do gênero: Thelonious Monk, Miles Davis, J.J. Johnson e Bud Powell. Nascido em 1930, em meados da década de 50 como Theodore Walter Rollins, foi comparado ao ídolo e amigo Charlie Parker. Em 2004, Rollins recebeu o Lifetime Achievement Award da National Academy of Recording Arts and Sciences. Dois anos depois, foi entronizado na Academy of Achievement. Em 1956 --um ano depois de ingressar no quinteto do seu baterista Max Roach--, Rollins lançou um de seus álbuns mais aclamados, "Saxophone Colossus". Ele já se apresentou no Brasil, em 1985, como uma das atrações da edição de estréia do extinto Free Jazz Festival. Ele deverá fazer três shows no TIM Festival --dois em São Paulo e um no Rio. A nova-iorquina Stacey Kent é uma das revelações do gênero, reconhecida por prêmios como o British Jazz Award (2001) e o BBC Jazz Award (2002). Recentemente contratada pelo respeitado selo Blue Note, Stacey lançou em 2007 o CD "Breakfast on the Morning Tram", em que flerta com a bossa nova na versão em francês de "Samba da Benção" (Baden Powell e Vinicius de Moraes) e na composição de Serge Gainsbourg, que leva o nome de "Ces Petits Riens". (Fonte: Folha de São Paulo).<br /><br /><br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-56582265678614809842008-05-27T21:17:00.000-07:002008-05-27T21:25:36.034-07:00Telefônica Open Jazz 2008<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBpQcgjqVfaTPdcxDv83439xanIuBcbkKsYYL2gNdBsx1b_W3H5xUwVfvyM7QFAShtWl7SXvgzq14jp7UEvQxxJRbdmIhbnqg4TnXXoSp1E1rxnrLo4g46W_4XcvDfcbNTmkuaWqcOqILC/s1600-h/telefonica.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5205279449589000562" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBpQcgjqVfaTPdcxDv83439xanIuBcbkKsYYL2gNdBsx1b_W3H5xUwVfvyM7QFAShtWl7SXvgzq14jp7UEvQxxJRbdmIhbnqg4TnXXoSp1E1rxnrLo4g46W_4XcvDfcbNTmkuaWqcOqILC/s320/telefonica.jpg" border="0" /></a> Fãs do jazz têm duas chances de ver Herbie Hancock - um dos mais aclamados artistas do gênero - tocando na cidade de São Paulo e uma de ouvir a diva do soul, Macy Gray, ao vivo. Amanhã, dia 28 de maio, Hancock se apresenta no HSBC Brasil. Já no dia 1º de junho, ele vai à segunda edição do <span style="color:#ffff33;">Telefônica Open Jazz</span>, no Parque Villa-Lobos - e também recebe Macy. Os shows do Open Jazz são gratuitos. Os dois músicos são vencedores de prêmios Grammy.Em entrevista coletiva ontem, o jazzista disse que tocar no Brasil é uma experiência única. O músico fez parte do grupo de Miles Davis e gravou o álbum ''Antonio Carlos Jobim and Friends'' com Tom Jobim e Gal Costa. O músico se revelou ainda um grande conhecedor da música brasileira. ?Sou amigo do Milton Nascimento desde antes de ele gravar o seu primeiro disco. É um músico extraordinário, consegue captar a alma brasileira?, elogiou, completando: ?Gosto do Brasil porque aqui todos são apaixonados por música?.Macy, que conversou com a imprensa logo após a coletiva de Hancock, disse que ama fazer compras no Brasil. A última visita da cantora ao País foi em 2007, no evento Live Earth, na praia de Copacabana (RJ). ?Adoro a Rua Oscar Freire.? Para o show do dia 1º, ela disse esperar muita diversão. ?Acredito que ele será tão legal quanto os feitos ao ar livre no feriado do Memorial Day, em Los Angeles.?Além da paixão pelo jazz, os dois compartilham atuações em Hollywood. Hancock já ganhou um Oscar pela trilha sonora do filme Blow Up - Depois Daquele Beijo (1966), de Michelangelo Antonioni. Macy atuou nos filmes Homem Aranha, A Volta ao Mundo em 80 Dias e Deja Vù. Em junho, ela começará a filmar Mama Black Window, que conta a história de uma família negra da década de 30 que sofre preconceito racial nos EUA. As informações são do Jornal da Tarde: Herbie Hancock. Amanhã, às 21h30, HSBC Brasil. R. Bragança Paulista, 1281. De R$ 100 a R$ 400. Telefônica Open Jazz. Macy Gray e Herbie Hancock. 1º de junho, às 15h. Parque Villa-Lobos. Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1655, Pinheiros. <span style="color:#ffff33;">Entrada Franca</span>. (Fonte: Agência Estado).<br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWPCc5XY_pMliD_n-EqpWRLQA4isWv31SAqICNT-VYy3yL1ji9D8VzOpKcJj__mdthS9ko6ZFFu1BT3zEPhA9pMn-dzlFGA0QJJibvFVEPmMcUiXJmzU0GdDOd2WTe68jtfCriaheHSQc/s1600-h/cabo.jpg"></a>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-51750156051067805362008-05-27T21:05:00.001-07:002008-05-27T21:08:51.933-07:00Lee Morgan por Vinicius Mesquita<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc1L1OyNv8IuYzEp8ldVuBRn-4F5gl5j5H4t_bhOO8NA_gqcx3QNWnJRRsI9kqVg-Z1t2HYV-rgtkvH4s-CqhBMwX5SGGYfkG5jLVsFiIesymQaosjmr4wInHrCpSsj1C-zhXNJZs1nPZC/s1600-h/morgan.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5205275090197195090" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc1L1OyNv8IuYzEp8ldVuBRn-4F5gl5j5H4t_bhOO8NA_gqcx3QNWnJRRsI9kqVg-Z1t2HYV-rgtkvH4s-CqhBMwX5SGGYfkG5jLVsFiIesymQaosjmr4wInHrCpSsj1C-zhXNJZs1nPZC/s400/morgan.jpg" border="0" /></a> <span style="color:#ffff33;">Lee Morgan</span> devorou a década de 1960. Quando o trompetista deixou o Jazz Messengers do baterista Art Blakey, em 1961, já era aclamado como um dos músicos mais inventivos e virtuosos do jazz de sua época, pontuado pelas vibrações do hardbop. E, em 1963, após a gravação do álbum 'The Sidewinder', virou uma estrela da música popular norte-americana, alcançando as primeiras posições das paradas da Billboard, feito raro para um jazzista tradicional. Lee Morgan assumiu a cadência do hardbop com tanta perfeição que não seria um absurdo considerá-lo o mestre do gênero que polarizou o jazz dos anos 60 com o free. Morgan era incansável, dedicava-se a compor desde músicas dançantes até baladas. Atento às flutuações do jazz, dividia as estruturas de suas peças com blues, mambo, chachachá e até com os improvisos modais tão intensamente propostos por Miles Davis e Bill Evans. Seus discos impressionavam e a criatividade parecia inesgotável. Neste <a href="http://radio.musica.uol.com.br/thatjazz/2008/03/23/ult5446u221.jhtm">programa</a>, vamos colocar algumas composições fundamentais de Lee Morgan dos anos 60, passando por álbuns como 'Leeway', (1960), 'The Sidewinder' (1963), 'Search For The New Land' (1964)', 'The Gigolo' (1965), Charisma (1966), 'Caramba' (1968) e Taru (1968). Estarão presentes alguns companheiros fundamentais para o desenvolvimento da música de Morgan, como o pianista Cedar Walton, o baterista Billy Higgins, o baixista Reggie Workman e o saxofonsita Bennie Maupin. Outros convidados ilustres também se destacaram em gravações ao lado do trompetista: Herbie Hancock (piano), Wayne Shorter (sax), Joe Henderson, Jack McLean e Hank Mobley (sax), George Benson e Grant Green (guitarra).A carreira de Morgan, entretanto, durou pouco. Em 1972, quando tinha 34 anos, foi assassinado pela namorada Helen Moore em um clube de Nova York. (Fonte: <span style="color:#ffff33;">Vinicius Mesquita</span> para o UOL).<br /></div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-74802155885928871982008-05-27T20:57:00.000-07:002008-05-27T21:03:11.422-07:00Veneto Jazz Festival 2008<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg973iZc9CtSLr1dUnYPCv-m69UCAdoG9g9ZJmIhe2SURHTVmvtJFELlimw9JDRV23mnYk1o52eUv4Hv0lxQ6L9TeAhejnj2JOuCCCrQHGSuTTjXKBKIf7gEEki92uxCM1A95iiap_cuRXZ/s1600-h/gil.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5205273221886421314" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg973iZc9CtSLr1dUnYPCv-m69UCAdoG9g9ZJmIhe2SURHTVmvtJFELlimw9JDRV23mnYk1o52eUv4Hv0lxQ6L9TeAhejnj2JOuCCCrQHGSuTTjXKBKIf7gEEki92uxCM1A95iiap_cuRXZ/s400/gil.jpg" border="0" /></a> Os cantores Gilberto Gil e Ivan Lins e o violonista Yamandu Costa são alguns dos artistas convidados do Veneto Jazz Festival, um dos festivais de jazz mais importantes da Europa.O ministro da Cultura brasileiro irá se apresentar em Pádova, no dia 13 de julho; 17 de julho é o dia de Lins, acompanhado por uma banda formada por jazzistas respeitados, incluindo a cantora Nnenna Frelon; Costa está na programação da primeira edição do <span style="color:#ffff33;">Venezia Jazz Festival</span> (organizado pelo Veneto Jazz Festival), que acontece entre os dias 30 de julho e 2 de agosto. Além de Gil, o evento também receberá <span style="color:#ffff33;">Herbie Hancock</span>, o guitarrista <span style="color:#ffff33;">Pat Metheny</span>, Bobby McFerrin e o jovem jazzista italiano Stefano Bollani, que se apresentou no Brasil no ano passado. As apresentações do Veneto Jazz Festival acontecem entre julho e agosto, espalhadas por cidades da região. Esse festival também promove outros eventos musicais, exposições de arte, conferências e aprofundamento em novos gêneros musicais. "O festival contém muitos eventos locais, que objetivam difundir a cultura do jazz no nordeste (da Itália) através de nomes ilustres e jovens promessas", disse o diretor artístico do Veneto Jazz, Giuseppe Mormile. O evento também é uma manifestação "didática", como explicou o secretário da Cultura da Região do Veneto, Angelo Tabaro. "A nossa proposta tem o intuito de 'formar' público também do ponto de vista didático, estimulando a compreensão das linguagens do jazz para fazer cultura e não só espetáculo", disse. Em 2008, o festival completa 20 anos, coincidindo com o aniversário de morte da lenda do jazz <span style="color:#ffff00;">Chet Baker</span>, que morreu em 1988. O mito da música, que inclusive fez uma das suas últimas apresentações no Veneto Jazz Festival, será homenageado com tributo "Chet Mood", que contará com a presença do trompetista italiano <span style="color:#ffff33;">Enrico Rava</span>. (Fonte: Agência Ansa). </div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3473030755632333314.post-17068549814904712212008-05-08T22:36:00.000-07:002008-05-08T22:40:12.685-07:00Jazz na França<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEiMyDk7J19N5rFtsjhd7GQwanZs-IgWfDzLZ0xmkZW421TPmGJTdPonmLOgxfo-Sp24OReUyAJpMjSu6ZKt4wBbs_uqBUOra2LwB1P888jUyb1tCrk_wVdzbS3ua6KaTLUI8T4lR5QQA/s1600-h/monniot.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5198246096140033858" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEiMyDk7J19N5rFtsjhd7GQwanZs-IgWfDzLZ0xmkZW421TPmGJTdPonmLOgxfo-Sp24OReUyAJpMjSu6ZKt4wBbs_uqBUOra2LwB1P888jUyb1tCrk_wVdzbS3ua6KaTLUI8T4lR5QQA/s320/monniot.jpg" border="0" /></a> Dez anos de um sucesso que praticamente chega a lembrar os bons momentos do <strong>Quinteto do Hot Club da França</strong>, com Django Reinhardt e Stéphane Grapelli, único grupo de jazz francês que alcançou uma notoriedade internacional ao criar um estilo imediatamente reconhecido. Isso foi nos anos 30. Hoje é diferente, nesta aurora do século XXI. Na França também, o jazz foi uma música popular, mas a sua volta à preferência de um público mais amplo do que o dos conhecedores data dos anos 90. Os anos 70 foram um buraco negro para os músicos de jazz franceses. Os jazzmen americanos famosos ainda faziam de vez em quando grandes apresentações ocasionais em grandes salas, mas os clubes iam fechando uns após os outros, e os músicos franceses ou tocavam free-jazz1, ou não tocavam mais a sua música. Foram os anos em que René Urtreger, um dos maiores pianistas franceses de be-bop2, acompanhava o célebre cantor Claude François, e o saxofonista e compositor François Jeanneau, hoje à frente da turma de jazz criada no Conservatório Nacional de Paris, e ganhava a vida acompanhando a cantora Sylvie Vartan. Um dos poucos músicos que a onda "free" não havia varrido dos palcos era Martial Solal. Seu trio com Daniel Humair, baterista que jamais concordou em tocar música de variedade e que também se dedicou à pintura, ainda fazia suas turnês, mas em velocidade reduzida. Podemos culpar o "free"? Por sua própria natureza, este não era tocado para o público, nem aliás contra, ele era tocado numa busca do evento musical puro: os músicos colocavam-se à frente para se surpreender, ou para surpreender a música neles mesmos. Eles aprenderam assim a se libertar da ascendência estilística americana. </div><div align="justify"><br />O público de jazz acompanhou, durante um certo tempo, apenas os mais apaixonados entre eles e em primeiro lugar os americanos, que encontravam em Paris, na onda do movimento de maio de 68, ouvintes prontos para qualquer experiência. Os franceses também não faltaram: aqueles anos presenciaram o sucesso de Michel Portal. Quando a onda arrefeceu, ele voltou ao clássico e ao contemporâneo, sem abandonar a improvisação, mas os espetáculos tornaram-se muito mais raros. Outros, como Aldo Romano, voltaram-se para uma experimentação que misturava o free ao rock: o grupo Total Issue respondia bem a esse radicalismo. Ele teve um sucesso precário, que durou dois anos. A Companhia Lubat, dirigida por um multi-instrumentista com espírito de guru anarquista e provocador, Bernard Lubat, serviu de asilo aos músicos que viviam um dos mais mortais esquecimentos possíveis. Simbolicamente, a data da renovação do interesse – ou da volta do amor – pelo jazz na França, 1987, é a de Barney et la Note Bleue, álbum de história em quadrinhos de Loustal e Paringaux, que contava a história de um saxofonista esquecido. O álbum conquistou totalmente o público, acompanhado de um disco de Barney Wilen que levava o mesmo título, a ponto do Le Monde apresentá-lo em sua primeira página. E a volta de Barney Wilen ocorreu "pra valer", no palco, levando junto o renascimento do jazz bop, que o jovem prodígio Wynton Marsalis havia lançado do outro lado do Atlântico. Pouco antes, o filme de Bertrand Tavernier, Autour de Minuit (Por volta de meia-noite), havia também mergulhado no azul da nostalgia, que deveria predominar por cerca de uma década. Mas a nostalgia tinha uma face mais luminosa e um símbolo mais vivificante: <strong>Michel Petrucciani</strong>. Estabelecido nos Estados Unidos, ele fez sucesso com Jim Hall e Wayne Shorter em 1986 no Festival de Montreux (Suíça). Sua música realizava um feliz compromisso entre o jazz dos anos 60 e o jazz-rock dos anos 70. E, principalmente, dava um novo vigor ao jazz francês, transmitindo um intenso prazer pela vida. Henri Texier formou grupos que tocavam exclusivamente a sua música, onde a herança celta era vertida em lancinantes melopéias. Daniel Humair, Jean-François Jean-Clark e Joachim Kühn formavam um trio de improvisação, responsável talvez pela imagem mais feliz e convincente do jazz europeu, totalmente liberado do modelo americano e no entanto radicalmente fiel às origens por seu swing, sua impetuosidade e sua maneira de tocar, avançando no presente e abrindo o futuro, ao invés de se contemplar no retrovisor. Uma participação desse trio, juntamente com Michel Portal, Martial Solal e Marc Ducret, no festival de Nova York em 1988, perdida no tempo, iria mostrar que a salvação do jazz francês não estava mais na América, mas na Europa, onde o público estava pronto a retomar o seu amor pelo jazz de pesquisa tanto quanto de intensidade lírica. Esse amor "cristalizou-se" milagrosamente entre esse novo público e o trio Sclavis/Texier/Romano, formado durante uma turnê pelo oeste africano. Seu álbum de 1995, Carnet de Routes, representou um dos maiores sucessos de venda que um disco de jazz já obteve na França. Esses pioneiros abriram o caminho a uma nova geração de músicos, tão bem formados tecnicamente quanto os músicos clássicos, e abertos a toda forma de improvisação. </div><div align="justify"></div><div align="justify">A <strong>Orquestra Nacional de Jazz</strong>, fundada em 1986, viu-os sucederem-se tanto na direção (François Jeanneau, Antoine Hervé, Claude Barthélémy, Denis Badault, Laurent Cugny, Didier Levallet) quanto nas estantes. O espaço europeu abriu-se para eles. Um músico como o contrabaixista Renaud Garcia-Fons apresenta-se com muita freqüência tanto na Alemanha quanto na França e a sua música está integrada a todo o perímetro mediterrâneo. Hoje os estilos coexistem numa vivificante harmonia, com músicos italianos instalados na França, como Stefano Di Battista Boltro, colocando toda a sua energia no hard-bop – uma versão do bop mais violenta – e um pianista de vanguarda, Jean-Michel Pilc, indo carregar o seu dínamo interno instalando-se em Nova York. Os intercâmbios são realizados em todos os sentidos, pelo menos do ponto de vista musical, porque, economicamente, o palco do jazz permanece frágil – dos dois lados do Atlântico, aliás. Os músicos franceses aprenderam a preservar a sua independência artística. Um saxofonista bastante jovem, Christophe Monniot, recém-saído do Conservatório, é o próprio exemplo do novo jazzman: virtuose intrépido, divertido, completamente incapaz de fazer concessões. O público, assim como os músicos e os críticos, observam-no de perto. O jazz continua sendo a boa surpresa do dia e da noite, o encontro do sentido e dos sentidos, do corpo e do espírito. (<strong>Fonte</strong>: Michel Contat, articulista de jazz para a revista Télérama).</div>John Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.com0